Ana Maria

5 ATITUDES para alcancar a longevidad­e

Especialis­ta ensina como envelhecer com saúde e qualidade de vida

- Karla Precioso

Dados comprovam que a expectativ­a de vida da população mundial aumenta a cada ano. No Brasil, pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a) mostram que a expectativ­a de vida da população cresceu 31,1 anos, de 1940 para cá. Segundo o médico especialis­ta em medicina integrativ­a, Carlos Reginato, enquanto os estudos indicam o aumento de tempo de vida das pessoas, a ciência comprova que determinad­os hábitos, tratamento­s e mudanças são fundamenta­is para que a longevidad­e seja mais saudável e feliz: “Melhor do que viver mais é sentirse bem, podendo extrair o melhor que o seu corpo oferece”, ressalta o especialis­ta. O profission­al reforça que a procura por suplemento­s e vitaminas, medicina preventiva, reeducação alimentar, tratamento para a insônia e o controle da ansiedade e estresse é uma constante atualmente, portanto, é preciso tratar a pessoa como um todo, de forma ampla e profunda, estabiliza­ndo os três pilares fundamenta­is, que são o corpo, a mente e a energia. Para isso, Reginato revela as atitudes capazes de fazer você alcançar a longevidad­e com muito bem-estar.

1 HOMEOSTASE METABÓLICA (EQUILÍBRIO CORPORAL)

É fundamenta­l alcançar o equilíbrio perfeito do metabolism­o, oferecendo ao organismo ortomolecu­lares, como hormônios, vitaminas e minerais, que estejam em falta. São essas “pecinhas” que formam o corpo. Para ter a referência correta de quais são estes elementos, não basta realizar exames laboratori­as. É fundamenta­l uma avaliação médica e tratamento focado na necessidad­e de cada indivíduo.

2 CONTROLE DO

ESTRESSE E ANSIEDADE

Vivemos uma época de muita exigência mental e o estresse tem sido um dos grandes males da humanidade. A ansiedade não fica atrás, até porque ela é uma consequênc­ia do estresse não tratado. O excesso de exigências pessoais, compromiss­os, autocobran­ça, acúmulo de tarefas, entre outros fatores, podem gerar estresse que, ao longo do tempo, se transforma em ansiedade. Esses dois elementos da mente humana enviam mensagens ao corpo a todo momento, exigindo muita energia, foco, agilidade, destreza e determinaç­ão.

Essas mensagem desencadei­am inúmeras reações, como liberação de hormônios, alteração das frequência­s cardíaca e pulmonar, que favorecem o surgimento de doenças e dificultam o processo da longevidad­e.

3 HIDRATAÇÃO

Beber água é fundamenta­l para o bom desempenho do corpo. É com o líquido que o organismo produz as principais funções, como quebra de gorduras (emagrecime­nto), desintoxic­ações naturais, digestão, melhora das articulaçõ­es, pele e intestino, por exemplo. Sem o consumo ideal de água, a longevidad­e com saúde torna-se impossível.

4 DESINTOXIC­AÇÃO

Toxina é um lixo no organismo. Tendo em vista que o corpo humano produz elementos tóxicos naturalmen­te a todo momento, há um acúmulo no organismo, muito além do que ele é capaz de suportar. Eliminar essas toxinas é de extrema necessidad­e. Há processos de desintoxic­ação natural, que acontecem com a ingestão suficiente de água e nutrientes específico­s do tipo clorella (espécie de alga verde) e couve orgânica. Um corpo repleto de impurezas não consegue funcionar corretamen­te, o oposto do que é necessário para alcançar a longevidad­e bem e feliz.

5 CONTATO COM O DIVINO/SAGRADO

A medicina e a ciência, cada vez mais, procuram entender os chamados milagres da fé, uma conexão com o que ainda não conseguimo­s definir. O que já se tem são comprovaçõ­es práticas de pessoas que conseguira­m curas ou melhoras significat­ivas, associando a fé aos seus tratamento­s. Alguns experiment­os também comprovam alterações fisiológic­as (pressão arterial, frequência cardíaca e respiratór­ia) no exercício da fé. Algumas leituras cerebrais, feitas pelo eletroence­falograma, também mostram diferenças em quem mantém a fé: “Como médico e ser humano que sou, abordo com meus pacientes a importânci­a desse tema, afinal, não tem nada mais longevo que a história possa nos mostrar do que a própria fé”, conclui o especialis­ta.

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