Aventuras na Historia

FORTALEZA VOADORA

O B17 FOI O MAIS IMPORTANTE BOMBARDEIR­O ALIADO DA SEGUNDA GUERRA. TINHA AUTONOMIA DE VOO E MUITAS BOMBAS. OS NAZISTAS INVEJARAM

- POR FELIPE JAEGGER

Projetado inicialmen­te para defender o território americano, o B17 – Flying Fortress foi o mais importante bombardeir­o dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Ele inaugurou uma nova fase de ataques diurnos e teve papel central na destruição da máquina de guerra alemã. Para tanto, sofreu diversas alterações ao longo do conflito. De todas as versões, as mais eficientes são a F e a G, por causa da grande autonomia, da alta capacidade para armazenar bombas e da excelente precisão. O ponto fraco: sua tripulação sofria bastante com as condições

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impostas pelas missões. Frio intenso devido às altitudes e falta de espaço eram dois dos problemas mais comuns dos aviadores. Além disso, havia a constante tensão com os ataques de caças alemães e com o fogo das baterias antiaéreas, que causavam baixas consideráv­eis de aviões e tripulação. A eficiência do B17 também foi comprovada pelos nazistas. Muitos aviões capturados acabaram sendo usados pelos alemães: os nazistas acharam que a fortaleza aérea americana – construída pela Boeing – era melhor que os bombardeir­os da Luftwaffe.

ARTILHEIRO Localizava os alvos por meio de um sistema de mira Nordon e operava uma metralhado­ra M2 calibre .50, que ficava no nariz do avião. Essa ponta era feita de acrílico, material que possibilit­ava sua curvatura e dava mais segurança ao artilheiro que o vidro.

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NAVEGADOR Traçava as rotas do avião e, durante os ataques inimigos, operava uma das duas metralhado­ras M2 calibre .50, localizada­s nas laterais do nariz.

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PILOTO E COPILOTO

Eram os únicos que não operavam metralhado­ras. Ficavam em posições blindadas.

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TORRE DORSAL Duas metralhado­ras Browning M2 calibre .50 eram operadas pelo técnico do avião.

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TANQUES DE OXIGÊNIO

Como o avião não era pressuriza­do, os tripulante­s precisavam de máscaras de oxigênio nas missões.

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ALOJAMENTO DO BOTE SALVA-VIDAS

Para casos de pouso de emergência em alto-mar.

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ALOJAMENTO DE BOMBAS

O B17 comportava até 7893 kg de bombas, que ficavam alojadas nesse ponto, em racks verticais.

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RÁDIO

Usado apenas em casos de emergência, ficava silencioso na maior parte do tempo, para não ser detectado pelo inimigo.

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METRALHADO­RA DORSAL

Era uma M2 calibre .30, com capacidade para 1200 tiros por minuto, usada pelo operador de rádio durante os ataques aéreos.

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TORRE INFERIOR Além de ser a mais perigosa, por causa da localizaçã­o, era também a mais desconfort­ável para seu ocupante, que ficava em posição de feto, deitado com os pés para cima. Tinha duas metralhado­ras M2 calibre .50.

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METRALHADO­RAS LATERAIS Eram duas M2 calibre .50, uma de cada lado da fuselagem, operadas por dois atiradores.

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TORRE DA CAUDA Contava com duas metralhado­ras Browning M2 de calibre .50, com capacidade para 750 tiros por minuto, operadas por um atirador.

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 ??  ?? FICHA TÉCNICA
Peso: 15422 kg (vazio)
25400 kg (carregado)
Altura: 5,85 m
Compriment­o: 22,80 m
Envergadur­a: 31,60 m
Tripulante­s: 8 a 10
Autonomia: 5000 km
Carga máxima de bombas: 7893 kg
Carga normal em missões: 2270 kg
Velocidade máxima: 475 km/h
Velocidade de cruzeiro: 275 km/h
FICHA TÉCNICA Peso: 15422 kg (vazio) 25400 kg (carregado) Altura: 5,85 m Compriment­o: 22,80 m Envergadur­a: 31,60 m Tripulante­s: 8 a 10 Autonomia: 5000 km Carga máxima de bombas: 7893 kg Carga normal em missões: 2270 kg Velocidade máxima: 475 km/h Velocidade de cruzeiro: 275 km/h

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