GRAÇA NÃO É MILAGRE
Até hoje, mais de 10 mil relatos de graças a Irmã Dulce já chegaram às instituições da religiosa. São agradecimentos daqueles que creem e que se sentem atendidos em suas súplicas. Mas um milagre é mais do que uma dádiva. “Para a Igreja, não se trata de uma violação das leis da natureza, mas de um fato excepcional determinado por uma força divina, que supera o ritmo normal das coisas”, define o cardeal José Saraiva Martins, que, ao longo de uma década, analisou mais de 200 eventos considerados inexplicáveis pela ciência. Para serem catalogados como milagrosos, esses episódios precisam do aval científico de peritos médicos, da análise de teólogos e da aprovação do Colégio de Cardeais. Essas três instâncias avaliam se o caso atende aos quatro requisitos: INSTANTÂNEO: tem que ser alcançado logo após o apelo.
PERFEITO: precisa contemplar a totalidade do que foi pedido.
DEFINITIVO: o problema solucionado não poderá voltar a acontecer.
SOBRENATURAL: a ciência não pode ser capaz de explicá-lo.