LINHA DO TEMPO
A tradição atravessa os milênios e remonta às origens do cristianismo:
PRIMÓRDIOS DA IGREJA
O reconhecimento da santidade advinha da aclamação do povo. Os mártires eram venerados pelas pessoas sem prévias investigações nem atestado oficial
993
O primeiro santo proclamado foi Santo Ulrico, bispo de Augsburgo, na Baviera. Tal gesto só foi designado como canonização no século 12 numa carta do Bispo de Constança ao papa Calixto II (1119-1124)
COMEÇO DO SÉCULO 12 Inocêncio IV definiu os termos da canonização e ordenou que só o papa poderia emitir esse aval. A Cúria Romana começou, então, a exigir uma investigação mais crítica e ampla
1228
Antes de proceder à canonização de Francisco de Assis (dois anos após sua morte – tempo recorde), o papa Gregório IX fez questão de abrir um processo, apesar de Francisco ter sido seu amigo
1588
O papa Sisto V fundou a Sagrada Congregação dos Ritos, que passou a regular o culto divino e estudar as causas dos santos. Com isso, o processo ficou mais demorado e as exigências mais rigorosas 1634
O papa Urbano VIII proibiu qualquer manifestação popular de culto e veneração de candidatos a santo sem a prévia beatificação 1969
Por determinação do papa Paulo VI, a Congregação dos Ritos foi dividida em duas: a Congregação para o Culto Divino e a Congregação para as Causas dos Santos. A reforma agilizou o curso das causas 1983
João Paulo II revisou o processo de canonização.
Nos 27 anos em que presidiu o Vaticano, o polonês proclamou 482 santos e 1338 beatos 2016
Papa Francisco aprovou novas normas para o financiamento de beatificação e canonização. Seu objetivo era garantir mais transparência, após escândalos envolvendo os recursos para este fim