Pet-terapia: um ótimo remédio
Hoje em dia, existe uma série de experimentos que visam a comprovar a eficácia da zooterapia como auxiliar no tratamento de várias doenças como Alzheimer, aids, problemas motores, depressão, entre outras.
Segundo pesquisas, a presença do animal altera significativamente o humor do paciente, e o convívio ajuda a controlar o estresse, diminui o ritmo cardíaco, auxilia no manejo da pressão arterial e reduz o risco de problemas cardiovasculares. Além disso, boas emoções e alegria aumentam o nível de endorfina (nosso calmante natural) no organismo, e isso influi diretamente no sistema imunológico, aumentando a resistência da máquina humana.
“Nos casos de pacientes que sofrem de depressão clínica, a presença do cão pode ser bastante relevante, uma vez que a companhia – fator de fundamental importância no tratamento do paciente depressivo – e o amor desprendido pelo animal são incondicionais. Ele ama e venera seu dono, independentemente de como este pensa ou age”, explica o psicólogo.
Segundo pesquisa publicada na revista americana Aids Care, pacientes soropositivos, que possuíam um cão ou qualquer outro animal de estimação, tinham menos chances de sofrer de depressão do que aqueles que não possuíam bicho nenhum. “O convívio com o cão estimula a responsabilidade e a ocupação do paciente com depressão. Tarefas como banho, alimentação, escovação e sair para passear fazem que o paciente saia do lugar apático que ocupa, trazendo novas formas de socialização, aumentando a autoconfiança e elevando a auto-estima”, argumenta Cristiano Liveraro. Vale ressaltar que a aplicação da zooterapia em casos de depressão, assim como em qualquer outra doença, é um fator de complemento. “Este método auxilia no tratamento vinculado à aplicação medicamentosa e à psicoterapia, que são vitais para a doença”, finaliza o psicólogo.