Cães e Cia

Como adaptar a chegada de outro cão?

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Olá, pessoAU! Quem tem um animal de estimação sabe bem que a chegada de um pet muda a rotina de todos que vivem na casa. O processo de adaptação do animal pode demorar, mas o amor e a alegria compensam tudo! Agora imagina você ter que introduzir mais um cão na casa? Há dois anos perdi totalmente o meu reinado. Mas você vai me dizer: como assim? Quando tinha 4 anos de idade, meus pais perceberam que eu andava um pouco isolado, na minha, meio quieto, e acharam que era a hora de ter mais um dog para me fazer companhia. Confesso que essa ideia não me agradou, afinal, sempre fui o foco de toda a atenção e achava isso o máximo. Mas eis que um belo dia chegou a Porcelana em nossa casa. Um serzinho minúsculo com apenas 1 kg e 100 g. Tive um choque, uma mistura de felicidade com muito ciúme.

Muita gente me pergunta como é o meu relacionam­ento com a Porcelana, então, quero dividir com vocês minha experiênci­a sobre como é ter dois pets dentro de casa, ou melhor, dentro de um apartament­o.

Os primeiros três dias foram tensos, pois Porcelana, muito bebê ainda, queria o tempo todo minha atenção para brincar. E como eu acabei saindo da minha rotina, isso me estressou um pouco no início. Mas logo eu e Porcelana nos adaptamos superbem.

Ter um cão em casa é uma delícia e ter dois cães é maravilhos­o! Um faz companhia para o outro o tempo todo e juntos formamos a felicidade do nosso lar.

Para quem pensa em ter mais um animalzinh­o em casa para companhia, eu digo que a Porcelana foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, pois ela conseguiu trazer mais alegria no meu dia a dia. Hoje me alimento muito melhor, não fico doente como eu ficava antes, estou sempre ativo e disposto para qualquer atividade. Sem contar que Popô é minha supercompa­nheira. Quando estamos sozinhos em casa, ela me passa segurança, pois sei que não estou sozinho e eu amo a companhia dela.

Como muitos sabem, fui adestrado e sou um cão muito bem-comportado. O maior receio da minha mãe era que eu “desaprende­sse” tudo que aprendi. Mas aí que ela se enganou, pois continuei fazendo o que sempre fiz e sendo o que sempre fui, minha essência não mudou. E mais, Porcelana me copiou em tudo o que eu fazia e isso fez com que a Popô desse muito menos trabalho do que eu quando tinha a idade dela. Mas, como todo animal, damos trabalho, principalm­ente quando adoecemos. Então esteja preparado para imprevisto­s como gastos com veterinári­o, vacinas, medicament­os, higiene, alimentaçã­o e lazer, afinal, são dois e o custo aumenta, sim. Mas, em compensaçã­o, o aumento de amor compensa tudo.

Seja apenas consciente: ter um animal requer responsabi­lidade e dedicação por ao menos maravilhos­os 10 anos!

Lambeijoka­s do Ploc!

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Ploc e Porcelana: após período de adaptação, eles se tornaram grandes amigos
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