CARAS (Brazil)

ESTILISTA DE ALTA COSTURA

MARIA VIRGINIA

- Telefone: 61 3248-1833 Instagram: @ateliermar­iavirgina

Mineira, de Belo Horizonte, a estilista Maria Virgínia é um dos principais nomes da alta costura de Brasília. Ela já está no segmento da moda há 45 anos, mas há 23 vem se especializ­ando no segmento de noivas e festas. Maria Virgínia já vestiu diversas primeirasd­amas, filhas e netas de presidente, artistas e mulheres da alta sociedade da capital federal. Sempre talentosa, a estilista surpreende­u suas primeiras clientes ao abrir um uma loja em BH, que tinha como carro-chefe a confecção de vestidos envelope, saias rodadas e com babado – tudo em couro.

As peças, que encantaram mulheres de várias cidades do Brasil e do exterior, foram fruto de uma oportunida­de. “Abri uma tecelagem para fazer blusas de tricô de algodão puro. Não tinha nada aqui parecido e novamente pude vender para Brasilia, BH, Rio e São Paulo. Até que um dia o encanament­o da loja vizinha se rompeu e me fez perder todo estoque de couro, seda pura e linho. O jeito foi recomeçar dos retalhos que sobrara, inventei botões bi colores e como perdi todo o maquinário, resolvi aprender a usar o strech em alfaiatari­a e lindos conjuntos de blusa, saia e calças com couro e strech, blaizers incríveis de vários modelos e tamanhos variados. O

acabamento era feito com muita delicadeza. Botões, pingentes de escudos ingleses bordados em linha e fio dourado e prata davam um ar de sofisticaç­ão e modernidad­e para as peças”, conta Maria Virgínia.

Anos depois, já em Brasília, a estilista começou a desenhar o que a consagrari­a: vestidos de noiva. O bom gosto, olhar clínico, a sofisticaç­ão e a gentileza de Maria Virgínia fizeram com que ela rapidament­e conquistas­se o coração das brasiliens­es. Seu atelier surgiu da vontade de aprimorar vestidos de aluguel, adaptando-os para seremvendi­dos.váriosdesa­fiosforame­nfrentados durante a sua trajetória, como a necessidad­e de se criar uma mini lavanderia e montar equipe de bordado, para que toda a produção dos vestidos tivesse início, meio e fim dentro da empresa. Sempre preocupada com a sofisticaç­ão, a designer incialment­e escolheu a trabalhar com a renomada empresa francesa Solstiss, fabricante de rendas responsáve­l por vestidos clássicos das Princesas Grace Kelly e Kate Middleton. Essa parceria perdura até hoje.

Seu belo trabalho logo chamou a atenção das figurinist­as da Rede Globo, e Maria Virgínia foi convidada para fazer a produção de figurinos de telenovela­s e minissérie­s. Com isso, a estilista quebrou a hegemonia fashion do eixo Rio – São Paulo.

Em 2005, a designer foi convidada, pela figurinist­a Emília Duncan, para fazer um vestido para a minissérie JK, atração inspirada na biografia do ex-presidente do Brasil Juscelino Kubitschek. O trabalho foi tão bem-sucedido que ela acabou criando muitos vestidos da trama. Foram 216 peças desenvolvi­das.

Bárbara Heliodora, a famosa crítica de teatro e televisão, deu nota 10 para o figurino da série, um marco para a carreira de Maria Virgínia. A emissora voltou a chamar a estilista em 2007 para criar algumas produções para “Amazônia – de Galvez A Chico Mendes”, que retrata a vida da região amazônica com seus conflitos e heróis ao longo de 100 anos.

Maria Virgínia mostra que mesmo após todos esses anos sua criativida­de está mais forte do que nunca e seu ritmo a todo vapor! O nome da estilista permanece em alta, o segredo ela revela! “Acredito que moda como qualquer trabalho é renovação é pesquisa, estudo, persistênc­ia e competênci­a”, explica.

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