MUDANCAS E APLIOUES

Um guia sobre tipos e cuidados.

Uma das coisas que mais acontecem no mundo das celebridades é a mudança de visual, seja para um papel, um videoclipe ou apenas por vontade própria, especialmente quando se trata dos cabelos. É normal ver nomes como Larissa Manoela (19), Bianca Andrade (26), Khloé Kardashian (36), Claudia Leitte (40), Gwen Stefani (51) e Rafa Kalimann (27) com cores, comprimentos e texturas diferentes, com perucas e apliques variados. A hairstylist do Emme Vip Megue Costa (32), expert em extensões capilares, corte e colorimetria, explica que muita coisa mudou nesse universo, que acumulou bastante tecnologia. “Entre os tipos de aplique mais usados estão o nó italiano, ponto americano, micro e nanocápsulas de queratina, além da fita adesiva, a Invisible e a Nanopele. O ideal é procurar um profissional que não faça uma técnica só, porém um que tenha expertise em diversas técnicas. Assim, ele vai escolher, de fato, a melhor técnica para o cabelo da pessoa”, disserta Megue, que faz um alerta sobre a manutenção, cujo tempo varia de método para método. “Dentro desse intervalo, a cliente precisa retornar ao salão para retirar o alongamento e colocá-lo próximo à raiz de novo. Conforme a raiz cresce, o aplique vai descendo e ficando longe do couro cabeludo. Além do trabalho extra de cuidado, a tração aumenta, pois, quanto mais longe da raiz, o aplique vai pesando mais.” Para a dermatologista Rosana Blanco (47), tricologista e terapeuta capilar da Clínica Geisa Costa, sempre antes de fazer qualquer procedimento nos fios, o importante é ter o conhecimento sobre a existência ou não de alguma doença ou patologia do couro cabeludo, o que é muito frequente nos dias de hoje. “É fundamental o acompanhamento médico dermatológico para acompanhar e tratar qualquer problema, como um sinal de processo inflamatório na região, que pode piorar com o uso das extensões”, explica Rosana.