A JORNADA DE ANDRÉ LAMOGLIA NA ESPANHA
O ARTISTA GRAVA A SÉRIE ELITE, DO NETFLIX, E FAZ VIAGEM DE MOTORHOME
Na adolescência, o ator André Lamoglia (24) começou a acompanhar o trabalho do irmão, o também ator Victor Lamoglia (28), e se encantou pelos palcos. O carioca estudou, fez teatro, participou de séries na Globo e Fox Premium e atuou em um filme também. Mas, diferentemente de alguns artistas que iniciam uma carreira no Brasil para,
“A ficha demorou a cair de que eu estaria na série Elite. Estou ansioso pela estreia.”
só depois, investir na internacional, o leonino faz o caminho contrário. Entre 2017 e 2019, ele protagonizou a série Juacas, do Disney Channel Brasil. Depois, atuou em Bia, do Disney Channel América Latina. E, agora, acaba de gravar a série Elite, fenômeno mundial do Netflix. Para este trabalho, André passou uma temporada na Espanha e, com o fim das
gravações, fez uma viagem de motorhome pelo país.
– A carreira internacional sempre foi um sonho?
– Meu sonho é trabalhar com o que amo fazer e poder interpretar personagens diversos, em obras que me instiguem, que eu admire, seja aqui ou em qualquer lugar do mundo. Tenho vontade de trabalhar com outras culturas, modos de produção diversos, e atuar em diferentes países é algo que sempre vi com bons olhos não apenas por isso, mas também pela possibilidade do alcance do trabalho ultrapassar fronteiras.
– E como tem sido conquistar tudo isso tão rápido?
– Eu sempre investi muito na minha carreira e na aprimoração da minha arte, estudando, me dedicando. Mas, ainda assim, me sinto muito privilegiado, porque conheço muita gente talentosa e que, às vezes, ainda não teve aquela oportunidade que merecia.
– Você está na 5ª temporada da série Elite, do Netflix, que é um sucesso no mundo todo...
– A ficha demorou a cair que eu estaria nessa série, que é uma das maiores de uma das também maiores plataformas de streaming do mundo. Estou ansioso para que as pessoas possam assistir!
– Gravar em outro idioma foi difícil ou tirou de letra?
– Esse é meu segundo trabalho gravado inteiramente em espanhol, o primeiro foi o Bia,e
não foi tão tranquilo no começo, não. (risos)
“Meu sonho é poder trabalhar com o que eu amo, em obras que me instiguem.”
– Por quê?
– Foi muita ralação para conseguir, em curto tempo, passar do espanhol que até então eu tive contato apenas na escola para a fluência necessária numa série gravada na Argentina. Eu caí de cabeça num intensivo, de horas por dia, e a vivência na Argentina também ajudou muito. E agora, em Elite, já era algo que eu estava bastante familiarizado. O desafio
nesse caso foi apenas o sotaque madrilenho, que é bem diferente do argentino, e as gírias também.
– Alguns astros brasileiros praticamente não atuam mais no Brasil. Como vê seu futuro?
– Eu gostaria de fazer muitos outros projetos fora do País, sim, mas também gostaria de fazer outros tantos aqui. Então, diria que vou aonde bons trabalhos e projetos estiverem e me escala- rem. Já morei em Los Angeles para estudar e em Buenos Aires e Madri para gravar. Então, a fronteira nunca foi uma questão. E eu não tenho um país específico como meta. Por ora, sigo focado em cada bom roteiro, bom personagem e oportunidade de mostrar meu trabalho... em qualquer país.
– Como foram esses cinco meses que passou em Madri?
– Foi muito bom morar lá, só não aproveitei mais a cidade porque sempre lembrava que estávamos numa pandemia, então, normalmente, conhecia e passeava mais nos lugares abertos. Numa próxima, com todos vacinados e a pandemia ultrapassada, quero ir para visitar também mais museus e endereços culturais.
– Mas você chegou a fazer uma viagem de motorhome...
– Foi um sonho que sempre tive e, agora, na Espanha, encontrei a oportunidade de realizá-lo, porque fiz amigos lá que tinham o mesmo desejo, com o intuito de surfar e conhecer novos lugares. Então, alugamos um
motorhome durante dez dias e começamos nossa viagem na França, depois seguindo por todo o norte da Espanha, passando por País Basco, Cantábria, Astúrias e Galiza. Foi uma experiência única e incrível, que acho que tem muito a ver comigo.
– E na alimentação? Você comia fora ou gosta de cozinhar?
– Eu gosto muito de cozinhar, aprendi com a minha mãe em casa. Boto uma boa música e
“A viagem foi uma experiência incrível e que tem muito a ver comigo.”
vou cozinhando. Mas confesso que, com a rotina de gravações, eu chegava cansado em casa, às vezes, e acabava pedindo alguma comida por aplicativos ou saindo para comer perto de casa.
– Sentiu falta da comida brasileira nesse tempo?
– Com certeza, comida caseira não tem igual no mundo, e a brasileira é imbatível!
– Além dos lugares citados, você também já foi para o Havaí e Maldivas. Viajar é um dos seus hobbies?
– É uma das coisas que mais gosto de fazer! Gosto de ver as diferentes arquiteturas, entender mais da história daquele lugar, conhecer sua gastronomia. Viajar é bom demais!
– Quais são seus próximos destinos dos sonhos?
– Tenho muita vontade de conhecer a Indonésia, Austrália e Japão, além de muitos outros, claro. No Brasil, pretendo conhecer Fernando de Noronha, que é um pedacinho do Nordeste que não conheço, também Caraíva e alguma parte da Amazônia. Me sinto muito privilegiado de conhecer boa parte do nosso Brasil, que eu amo tanto, e não deixa a desejar para nenhum outro lugar do mundo! Temos muitos lugares incríveis, mas, às vezes, acabamos dando mais valor para o que não é nosso.
– Você sempre teve essa relação com os esportes?
– Tenho uma relação muito forte com o esporte, surfo, ando de skate e para o que mais me chamarem, estou indo! (risos)
– Como anda o coração? Está em busca de um amor ou quer aproveitar mais a vida sozinho?
– Estou bem feliz em todos os aspectos e, no momento, solteiro.o
“Estou muito feliz em todos os aspectos da vida e, no momento, estou solteiro.”