CARAS (Brazil)

GRANA PADANO

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Originário da Itália, o grana padano foi criado no início do segundo milênio pelos monges cistercien­ses de Chiaravall­e, província de Ancona, no centro-oeste do país. Logo nos primeiros séculos do período, um grande número de laticínios já o produzia. Saboroso e adocicado, tornou-se o mais apreciado na Lombardia, norte da Itália. Sua produção se espalhou pela região, em especial na Planície Padana – daí seu nome. A palavra grana refere-se à textura granulada. Trata-se de um queijo de formato cilíndrico, achatado, de massa cozida, duro e semigordur­oso. Tem casca espessa, dourada, oleosa e seu interior é amarelo-palha. A textura é dada pelos grãos de lactose cristaliza­da. O sabor é delicado e fragrante. Hoje, ele é produzido em 27 províncias que contam com a denominaçã­o de origem demarcada na Planície Padana. O queijo parmesão (parmigiano reggiano) também é um tipo de grana e difere-se do grana padano só pela sua coloração mais forte. Isso resulta da pastagem do gado, diferente na região da Emilia Romana, entre Reggio e Parma, onde é produzido o parmesão. De resto, no aspecto, no sabor e também na forma de uso – mais como ingredient­e do que como um aperitivo – eles são parecidos. Ambos são de leite bovino parcialmen­te desnatado. Eles passam por lento processo de maturação – de 9 até 24 meses. Apresentam textura granulada, firme e resistente ao corte. Como o queijo grana padano, não forma fios ao ser derretido, é muito usado em risotos, sobre massas, no tempero de recheios, tortas, sopas e como cobertura para gratinar. Em lascas, entra em saladas; ralado, é um ótimo queijo de mesa. Quanto mais fresco e macio, o grana pode ser servido como aperitivo e harmonizad­o com vinho.

Receitas, produção e food style: Maria Luiza Ferrari e Maria Clara Ferrari (assistente de produção). Pesquisa de texto e informaçõe­s nutriciona­is: Neide Rigo, nutricioni­sta.

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