Carros Clássicos (Brazil)

‘Exceto no caso dos Pre-a, é possível comprar a maior parte dos itens de acabamento’

-

de que não esteja podre. Embora o 356 possa sofrer corrosão em qualquer lugar, é nas asas dianteiras, arcos de roda e cavidades de farol que geralmente aparece primeiro, seguidos pelo painel do nariz, bordas das asas traseiras, partes inferiores das portas e cantos traseiros superiores das asas dianteiras. Estas últimas são uma das áreas mais difíceis de recuperar.

Basicament­e, você precisa verificar cada centímetro quadrado de metal, mas outros pontoschav­e de ferrugem incluem a cavidade do estepe no nariz, todas as bordas dos painéis e os pontos de encontro entre o piso e a soleira.

Levantar o tapete destas últimas áreas é essencial; pelo menos é fácil verificar as soleiras, porque elas têm uma construção muito simples, com uma seção em caixa atrás de um painel externo. Ajoelhe para dar uma olhada nos pontos de elevação, os painéis de suporte para a viga do eixo frontal e os painéis de localizaçã­o para o tubo da barra de torção da suspensão traseira.

A maioria dos 356s tem elétrica de seis volts, embora a partir de 1958 alguns modelos 1600GS e todos os Carreras tivessem sistemas de 12 volts. A maioria dos proprietár­ios converteu seus carros para a tensão maior.

Exceto no caso dos Pre-a, é possível comprar a maior parte dos itens de acabamento interno e externo. Em geral, as réplicas são bem feitas, com peças originais agora muito difíceis de encontrar volantes são notoriamen­te difíceis. Também pode ser complicado saber exatamente o que é certo para cada carro; muitos 356s foram restaurado­s com pouca atenção à originalid­ade. Qualquer especialis­ta pode informá-lo qual caminho seguir.

CONCLUSÃO

Embora o coupé ofereça a unidade mais pura, a maioria dos compradore­s quer o glamour dos conversíve­is - e é por isso que você normalment­e paga pelo menos o dobro por um.

No Reino Unido, é mais fácil você encontrar um carro com volante à esquerda do que à direita. A regra geral diz que quanto mais recente o carro, mais utilizável ele é; os das séries B e C têm caixas de velocidade­s muito mais agradáveis, por exemplo, do que os anteriores.

Eles tornaram-se progressiv­amente mais potentes, melhor construído­s e mais cuidadosam­ente projetados, mas qualquer 356 pode sair caro. É por isso que, antes de se compromete­r com qualquer compra, você deve dirigir o carro por pelo menos 80 quilômetro­s sobre uma variedade de terrenos. Tudo precisa ser verificado por completo, com motor, freios e transmissã­o esquentand­o totalmente.

Um 356 com volante à direita é especialme­nte caro - e o modelo conversíve­l é incrivelme­nte caro. O mais acessível 356 é um coupé B. Exemplares utilizávei­s, mas em estado ruim, custam 23 mil dólares, mas comprar um é apenas o começo da despesa, porque precisará de cuidado especializ­ado.

Os valores têm aumentado sensivelme­nte, e no topo da cadeia as coisas ficaram insanas, com Carreras em perfeito estado e muitos dos primeiros 356 sendo vendidos por bem mais que 150 mil dólares. Isso elevou os valores de exemplares mais comuns, com um coupé 356A, B ou C chegando à casa dos 45-70 mil dólares.

Gosta dos conversíve­is? Ligue para o gerente do banco: os cabriolets custam mais que o dobro.

 ??  ?? Agradecime­ntos: Fred Hampton do Porsche Club GB, Bruce Cooper da Sportwagen, e Andy Prill da Maxted-page and Prill.
Agradecime­ntos: Fred Hampton do Porsche Club GB, Bruce Cooper da Sportwagen, e Andy Prill da Maxted-page and Prill.
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil