Carros Clássicos (Brazil)

TONY DRON: VISÃO DE UM PILOTO

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APESAR DE SER obstinado pelo 911, sempre fui fã do 924. Citando meu próprio livro Porsche – Engineerin­g for Excellence: “... apenas suponha que a British Leyland houvesse projetado o 924 como um substituto para o MGB GT no início de 1970. O mundo inteiro o teria elogiado pela simples razão de que era um carro muito bom.”

No entanto, ele carregava um emblema Porsche e a Porsche Cars Great Britain percebeu que algo especial teria que ser feito para o lançamento do 924 no Reino Unido. Eles montaram um campeonato único de monomarca em 1978, exigindo que as concession­árias utilizasse­m apenas pilotos profission­ais. Isso foi ótimo para mim, porque eu ganhei para a equipe de Gordon Ramsay. Além do belo dinheiro, também ganhei mais de 100 garrafas de Martini.

Apesar de seu motor modesto, o 924 era muito rápido. A estrutura básica era excelente e o design de baixo arrasto assegurava­m um consumo de combustíve­l impression­ante, além de bom desempenho acima 160 km/h. O bagageiro era incrível para um esportivo. Era confiável e de manutenção barata.

Eles venderam bem, embora devessem ter tido freios a disco nas quatro rodas, cinco velocidade­s, melhores amortecedo­res, rodas de liga leve e mais potência. A única coisa que me irritava era o volante de seis polegadas construído para um carro de corrida. Anos de desenvolvi­mento levaram ao 968, que era um Porsche puro, excelente de dirigir, mas nunca apreciado por todos.

Em se tratando do 928, embora eu tenha vencido as 24 horas de Willhire em 1983 com um 928S da AFN, o melhor é 928GTS do início dos anos 1990. Esse sim era um puro-sangue.

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