LAMBORGHINI EM FATOS
MERCADO VOLÁTIL
Em 2008, a Lamborghini teve o maior número de unidades vendidas de toda a sua história: 2.430 carros. Durante os anos 2000, o mercado da Ásia e do Pacífico ganhou importância no resultado das vendas da fábrica, chegando a representar 25% do total de vendas mundiais da empresa. Contudo, a crise financeira mundial que começou em 2008 fez as vendas da Lamborghini despencarem quase 50% em 2009, quando foram vendidos apenas 1.515. O ano de 2010 teve um resultado ainda pior: 1.302 carros foram comercializados. O CEO da empresa, Stephan Winkelmann, disse, em 2009, que a queda nas vendas de supercarros continuaria pelo menos até 2011. Ele tinha toda razão.
O NEOZELANDÊS VOADOR
O recorde de velocidade em terra da Nova Zelândia foi quebrado em outubro de 2012 por um italiano. Ou melhor, por um carro italiano, uma Lamborghini Superleggera tunada, capaz de produzir 1.500 cavalos de força. Quem pilotou o carro, modificado e tunado nos Estados Unidos, foi, sim, um piloto neozelandês. Eddie Freeman atingiu a incrível marca de 355,48 km/h, quebrando o recorde neozelandês de velocidade em terra, que estava em 348,23 km/h.
QUEBRANDO O PRÓPRIO RECORDE
Quando o Aventador foi lançado, a Lamborghini anunciou que o supercarro podia atingir uma velocidade de 348 km/h. No entanto, um teste feito no circuito de Hockenheim, Alemanha, pela revista automobilística Sport Auto mostrou que o pessoal da fábrica é, no mínimo, modesto. É que, durante o teste, o piloto quebrou o recorde do Aventador, atingindo a incrível marca de 368 km/h. O Aventador tem um motor V12 6,5 L 700 HPS que vai de 0-100 km/h em 2,9 segundos. Não é à toa que os especialistas dizem que a Lamborghini está muito à frente de seu tempo.
CARRO DE CORRIDA NAS RUAS
Em contraste com seu rival Enzo Ferrari, Ferruccio Lamborhini decidiu, logo que fundou sua empresa, que não teria uma fábrica para produzir carros de corrida. Ele dizia que o automobilismo é caro demais e tende a drenar os recursos das empresas. Isso era incomum na época, pois as pistas eram uma vitrine para os fabricantes mostrarem velocidade, confiança e superioridade tecnológica. Enzo Ferrari, por exemplo, dizia que as inovações e qualidade de seus carros fabricados em série tinham como fonte os desenvolvimentos produzidos com a participação das provas automobilísticas.