TROCA DOS AMORTECEDORES
O amortecedor dianteiro é diferente nos modelos com suspensão de pivô (Fuscão em diante). O traseiro é igual até a série “Itamar”
Você passa por um buraco e seu besouro imediatamente inicia movimentos repetitivos de sobe-e-desce como se fosse um velho colchão de molas? Qualquer movimento brusco no volante e lá se vai a estabilidade do veículo, tornando inútil qualquer tentativa de correção? Se a resposta for sim para qualquer uma das perguntas, é bem provável que tenha chegado a hora de trocar os amortecedores de seu Fusca. “Ao fazer uma curva acentuada, todo o peso do carro é apoiado nas rodas opostas; ou seja, externas à direção em que se movimenta o volante. O papel do amortecedor é controlar os movimentos da suspensão e, consequentemente, de todo o veículo neste momento, garantindo estabilidade e cessando a oscilação das molas, cuja amplitude tende a ser sempre crescente”, explica o engenheiro mecânico e proprietário da oficina Garage Web, Walter Abramides. “Por isso mesmo, qualquer carro sem amortecedor que funcione bem torna-se virtualmente incontrolável”, complementa. Os fabricantes recomendam examinar as condições dos amortecedores após 40 mil quilômetros de uso, mas o desgaste pode variar de acordo com a maneira de guiar e do tipo de terreno em que se trafega. “Como seu funcionamento é hidráulico, também é necessário verificar possíveis vazamentos de óleo”, lembra Abramides, que alerta: “Ainda que apenas um amortecedor esteja com problema, é recomendável fazer a troca dos quatro componentes. Se não for possível, faça, no mínimo, a substituição do par dianteiro ou traseiro”. Em média, o jogo com dois amortecedores para o Fusca custa cerca de R$ 150, mas as oficinas chegam a cobrar até R$ 180 pela mão de obra, já que o serviço, apesar de simples, requer quase duas horas de trabalho. Ou seja, aprender o passo a passo a seguir é uma boa maneira de economizar...