LANTERNAS ILUMINADAS
Algumas tarefas são tão simples que é inadmissível que o proprietário do veículo deixe de executá-las. Apesar disso, muitas vezes são deixadas de lado... É o caso, por exemplo, da substituição de lâmpadas queimadas e/ou defeituosas. Não é raro encontrar no trânsito carros sem iluminação traseira, de placa ou de pisca na dianteira. “O serviço não leva mais do que cinco minutos, mas é deixado de lado por muitos motoristas, podendo provocar acidentes e até resultar em multas”, alerta o engenheiro mecânico Walter Abramides, proprietário da oficina paulistana Garage Web.
Segundo ele, tudo de que o proprietário precisa para trocar lâmpadas defeituosas é saber a potência (watts) e a tensão (volts), bastando, para isso, observar a própria lâmpada queimada retirada do soquete. Mas há ainda os casos em que a lâmpada está boa e, ainda assim, teima em não acender. “Muitas vezes, o problema pode ser falta de contato ou fiação antiga. Há casos em que as borrachas de vedação ficam velhas, deixando entrar água nas lanternas. Com isso, a fiação pode oxidar, gerando consumo excessivo de energia, perda de eficiência e, em casos mais extremos, até curto-circuito”, afirma Abramides. De acordo com o especialista, outro cuidado importante é em relação ao aterramento do sistema (veja Box Dica do Mecânico). Vale lembrar, ainda, que o Fusca nacional teve duas tensões (6 volts, de 1950 até 1ª série de 1967; e 12 volts, da 2ª série de 1967 em diante) e ao menos três versões básicas de lanternas (com uma lâmpada, de 1950 a 1961; com duas lâmpadas, no caso da lente bicolor; e com três lâmpadas, para as lentes tricolores, que também ofereciam a luz de ré).
Verifique também o estado das borrachas de vedação. A entrada de água no soquete oxida a fiação e causa perda de eficiência