CABO DE EMBREAGEM
Embora os avançados sistemas embarcados venham substituindo antigos e tradicionais componentes nos automóveis modernos, o “velho e conhecido” cabo de embreagem ainda é o meio mais comum para acionar a embreagem nos veículos equipados com câmbio manual. No Fusca, este sempre foi um componente bastante peculiar. Trata-se de um cabo de aço trançado que corre dentro de um conduíte; o conjunto é denominado cabo Bowden. Bastante resistente, o cabo de embreagem pode durar por toda a vida útil do besouro, mas ele também pode sofrer desgaste prematuro provocado pelas condições de uso e locais por onde circula. “E sua substituição é bastante trabalhosa, não devendo ser realizada por quem não possui experiência com mecânica”, alerta José Lucimar Rodrigues, mecânico da oficina paulistana Garage Web. “Se a pessoa arriscar e não conseguir concluir o serviço, acabará sendo obrigada a levar o veículo de guincho até uma oficina”, diz.
De acordo com o especialista, no entanto, vale a pena trocar o cabo de embreagem (mesmo que ele esteja em bom estado) quando o trabalho envolver, por exemplo, uma restauração completa. “Neste caso, o recomendado é fazer a substituição do componente com o chassi ainda ‘cru’; ou seja, desmontado da carroceria”, ensina Rodrigues. “Assim, fica mais fácil ter acesso aos terminais tanto na área do motor quanto na pedaleira”, observa o especialista, que ensina o passo a passo a seguir (também realizado num chassi “cru”, para facilitar o trabalho fotográfico e melhorar o entendimento de cada etapa do processo).
É raro, mas pode acontecer de o cabo da embreagem arrebentar, o que normalmente acontece junto à porca borboleta, na ponta traseira