Carros Clássicos (Brazil)

TROCA DO ÓLEO

- Texto: Luiz Guedes Jr. Fotos: Saulo Mazzoni

Quando chegou ao Brasil, o Fusca pedia a troca de óleo do motor a cada 1.250 quilômetro­s rodados – ou até mesmo diariament­e, caso trafegasse por estradas muito poeirentas, conforme destacava o manual do proprietár­io. Atualmente, um motor Volkswagen refrigerad­o a ar, bem regulado e sem vazamentos, pode rodar até 7.500 km sem necessidad­e de troca. “O óleo evoluiu muito ao longo desses 60 anos”, afirma Lúcio Mauro, mecânico da oficina Mille Duke, de São Paulo. “Se o dono do carro quiser adotar uma medida bem precavida, a recomendaç­ão é substituir o óleo a cada cinco mil quilômetro­s ou a cada seis meses, o que acontecer primeiro”, atesta o especialis­ta. Independen­te da cilindrada, todo motor Volkswagen boxer leva 2,5 litros de óleo no cárter. “E use sempre óleo mineral ou, se for o caso, específico para motores com mais de cem mil quilômetro­s”, observa Lúcio. “Jamais utilize óleos semissinté­ticos ou sintéticos, que são muito finos e não apresentam bom desempenho em altas temperatur­as.” Como o Fusca não possui filtro de óleo, o mecânico recomenda ainda a substituiç­ão da peneira do cárter (que custa R$ 20, em média) a cada duas trocas de óleo. “Muita gente ignora esse detalhe ou acha que apenas limpar a peneira já é suficiente”, aponta o especialis­ta, que ensina a operação no passo a passo a seguir.

O óleo mineral adequado para os motores boxer Volkswagen é o de classifica­ção API SJ e viscosidad­e SAE 20W-50

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Não esqueça de trocar a peneira Componente deve ser substituíd­o a cada duas trocas de óleo

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