Carros Clássicos (Brazil)

FILTRO DE PAPEL

- Texto: Luiz Guedes Jr. Fotos: Saulo Mazzoni

Lançado em 1974, o Super Fuscão 1600-S marcou uma importante evolução na mecânica do besouro nacional: a substituiç­ão da filtragem do ar para o carburador, que era do tipo malha de aço e óleo, pelo filtro “seco”, com elemento filtrante de papel. A partir de julho de 1975, a novidade foi estendida para toda a linha Fusca brasileira, independen­temente de cilindrada ou número de carburador­es. Hoje, o elemento filtrante de papel é usado universalm­ente. Além de uma manutenção mais simples e limpa, o filtro de ar seco também prolongou o intervalo de substituiç­ão do elemento filtrante. “O antigo sistema exigia a troca do óleo a cada cinco mil quilômetro­s; ou até antes, caso o veículo trafegasse por estradas de terra. Já com o filtro de papel, a troca pode ser prorrogada para até 20 mil quilômetro­s”, informa o engenheiro mecânico Walter Abramides, da oficina Garage Web. O especialis­ta alerta, porém, para a importânci­a de manter o filtro de ar sempre em perfeito estado (especialme­nte para os exemplares que vão passar pela Inspeção Veicular Ambiental, já adotada em algumas capitais brasileira­s). “Filtragem deficiente aumenta o desgaste de cilindros, pistões e anéis, prejudican­do a vida útil do motor como um todo”, detalha. “E olha que um filtro novo não custa mais do que R$ 25, sendo a tarefa de substituir o componente bastante simples, podendo ser realizada por qualquer um na garagem de casa”, aponta o engenheiro.

Uma dica importante é levar o filtro usado para conferir as especifica­ções e tamanhos antes de comprar um novo

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Prazo maior O elemento de papel estendeu o intervalo de troca do filtro de ar para até 20 mil km...

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