MODERNA SIMBOLOGIA
OS EMBLEMAS DA LINHA OPALA DESTACAM-SE POR fabricada de 1980 a 92 NOVOS PROCESSOS ALÉM DA TIPOLOGIA MAIS JOVIAL de produção e materiais,
Na sequência do artigo publicado na edição anterior, abordamos, agora, a evolução dos emblemas dos modelos da linha Opala, fabricados de 1980 a 1992. Neste período, contrariamente ao que ocorrera na década de 1970, a GM deixou de destacar a capacidade volumétrica dos motores e procurou dar maior ênfase à definição de acabamento de cada modelo. A única exceção ocorreu no lançamento do revigorado motor 4.1S, em 1988. Na ocasião, para destacar o novo seis cilindros, foi criado um emblema exclusivo que fazia alusão à capacidade volumétrica em litros e não à cilindrada, mania que surgiu naquela época. Também vale destacar a ampliação da gama de tipologias, que proporcionou uma comunicação visual mais moderna e jovial. Outra diferenciação ficou por conta do acabamento das peças, que, com a difusão de modernos processos de injeção em plástico e alumínio, sofreu uma queda de qualidade, o que se reflete hoje em problemas de manutenção desses componentes, especialmente nos modelos fabricados a partir de 1985. Os emblemas com letras prateadas até que são fáceis de reparar, bastando, para isso apenas um pouco de paciência para repintar com um pincel fino e tinta na cor compatível. O mesmo não ocorre, entretanto, com os emblemas cujas letras foram metalizadas a vácuo, e que, com o passar do tempo, vão perdendo os detalhes de acabamento até ficarem totalmente pretas. O mesmo problema aparece nas plaquetas de alumínio, nas quais as letras aplicadas com “silk-screem” costumam desaparecer com as lavagens e os polimentos.
Totalmente reestilizada, a linha Opala lançada em 1980 também ganhou novos emblemas. A grade passou a ostentar uma gravata e o emblema “Chevrolet” escrito em letras de forma, do lado esquerdo, com desenho semelhante ao da peça aplicada na tampa do porta-malas, mas do lado direito. Nos para-lamas dianteiros, foi aplicado o emblema “Opala”, igualmente escrito em letra de forma. O emblema Caravan também seguia a mesma tipologia. No Comodoro, abaixo dos frisos existentes nos para-lamas dianteiros, foram fixados os emblemas com o nome da versão, também em letra de forma. Já o Diplomata, que tinha frisos laterais mais baixos, foi o primeiro a receber sobre o acabamento de plástico dos para-lamas dianteiros as plaquetas de alumínio que definiam a denominação do modelo. Essas peças, que eram coladas, têm fundo preto e a palavra Diplomata em metal polido. Modelos com câmbio automático passaram a vir com o emblema “Automatic”, em letras de forma, do lado esquerdo da tampa do porta-malas, enquanto, do lado direito, foi aplicado o emblema Chevrolet. Em 1982, esse emblema foi abandonado ao mesmo tempo em que todos esse itens passaram a ser de plástico, com letras pintadas em prata, exceção do Diplomata, cujas peças eram cromadas pelo processo de metalização a vácuo. Da mesma época, são os emblemas: “Alcool”, “250-S” e “Opala L”. A principal mudança ocorrida nessa época foi nos tipos das letras dos emblemas plásticos, que sofreram um processo de modernização. No Opala e na Caravan, os emblemas passaram a ser aplicados logo acima do borrachão lateral. No Comodoro, os emblemas laterais passaram a ser de alumínio, assim como já ocorria com o Diplomata. Já a Caravan básica teve seus emblemas plásticos redesenhados e aplicados acima dos frisos laterais dos para-lamas dianteiros, enquanto a recém-lançada Caravan Diplomata recebia todos os detalhes de acabamento dessa versão de luxo. Na mesma ocasião, foi redesenhado o emblema “Automatic”, que seguia o mesmo padrão dos demais, com letras de forma, mas a localização não foi alterada, permanecendo do lado esquerdo da tampa do porta-malas.
NO COMEÇO DA DÉCADA DE 1980, A LINHA OPALA AINDA UTILIZAVA EMBLEMAS ESTAMPADOS EM ZAMAC E CROMADOS, MAS ELES ACABARAM SUBSTITUIDOS POR PEÇAS DE PLÁSTICO
Na última fase da linha Opala no mercado, a gravata passou da grade para o painel frontal, na frente do capô. O Opala L foi substituído pela versão SL e, na mesma época, surgiram as versões “Comodoro SL/E” e “Diplomata SE”, cujos emblemas também eram fabricados em alumínio. No lado esquerdo da tampa do porta-malas, passou a ser aplicado o emblema 4.1/S, que, nas versões com transmissão automática, passou a vir ao lado do emblema “Automatic4”, que indicava a nova caixa automática com quatro marchas. Em 1989, a gravata Chevrolet voltou a ser aplicada na grade e, dois anos depois, foi alterada a tipologia dos emblemas. Por fim, na série especial Collectors, o emblema de alumínio “Diplomata SE” vinha com letras douradas.