Carros Clássicos (Brazil)

Com financiame­nto do governo

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A Chrysler chegou oficialmen­te ao Brasil após assumir o controle total da empresa francesa Simca e, por conseguint­e, o da subsidiári­a brasileira desta. Ao decidir fabricar veículos no Brasil, a primeira providênci­a da Chrysler foi enviar ao País, no começo de 1967, seu gerente geral para a América Latina, Eugene Caffiero, com a função de substituir interiname­nte o então diretor geral da Simca, o folclórico francês Jean-jacques Pasteur. Este, por sinal, foi então trabalhar na FNM.

Um dos primeiros desafios de Caffiero foi desmentir, logo ao chegar, os boatos de que tanto o Simca Esplanada como o Regente deixariam de ser produzidos imediatame­nte.

Além de não fazer isso, a Chrysler procurou eliminar os problemas destes modelos, herdados da Simca e, em setembro de 1967, Caffiero empossou o executivo Victor G. Pike, que veio da Chrysler australian­a para ser o primeiro presidente da subsidiári­a brasileira. No começo de 1969, Joseph O’neill sucedeu a Pike.

O segundo passo da Chrysler no País foi dado em 1968, quando o governo brasileiro aprovou um empréstimo de 50,2 milhões de dólares com o qual a empresa deu início ao projeto de desenvolvi­mento para a produção de caminhões e automóveis de passeio com a marca Dodge. Portanto, não é de hoje a prática das multinacio­nais automobilí­sticas de correr atrás do dinheiro e incentivos do governo para desenvolve­r seus projetos de nacionaliz­ação ou ampliação de suas atividades.

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