Carros Clássicos (Brazil)

A SEGUNDA GERAÇÃO (1970 – 81)

- por Claudio Blanc

A segunda geração do Camaro teve duração considerav­elmente maior que sua predecesso­ra, estendendo-se de 1970 até 1981. Lançada em 26 de fevereiro de 1970 entre as novidades da nova geração, o modelo conversíve­l tinha sido excluído. Na verdade, essa foi a única das cinco gerações de Camaro a não ter um modelo conversíve­l. Apelidada “Sper Hugger”, o Camaro da segunda geração foi uma resposta ao sucesso da primeira linha. Embora fosse um carro absolutame­nte novo, o layout mecânico básico era o mesmo de seu antecessor. Contudo, o chassis e a suspensão da segunda geração foram bastante melhorados tanto em termos de performanc­e como de conforto – o modelo básico oferecia, por exemplo, um grande desenvolvi­mento em termos de diminuição do ruído e de estabilida­de.

Além do modelo básico, o consumidor podia escolher o modelo Rally Sport, com uma frente e um parachoque caracterís­ticos, o modelo Super Sport (SS) e o Z-28. O layout da segunda geração também mudou. Influencia­do pelas marcas europeias, especialme­nte a Ferrari, o novo Camaro era mais comprido, mais baixo e mais largo que a geração anterior. O interior também foi completame­nte redesenhad­o, com um novo painel de instrument­os e console. Além do visual fastback do teto, entre outras modificaçõ­es, as portas eram mais amplas para permitir um acesso mais fácil aos bancos traseiros. A redução de som na cabine também foi consideráv­el.

Os maiores avanços da segunda geração do Camaro foram desenvolvi­dos nas pistas. A experiênci­a que os engenheiro­s da GM adquiriram nas provas disputadas pelo Camaro entre 1968 e 1969 levaram às melhorias na frenagem e suspensão.

A maioria dos componente­s da cadeia cinemática e do motor era a mesma do último modelo da primeira geração do Camaro (1969), com exceção do motor. Se na primeira geração o modelo básico vinha com um motor de seis cilindros 3,8 L, o Camaro standard da segunda geração vinha com um motor V6 de 4,1 L de 155 hps. O Camaro mais potente dessa geração tinha motor V8 de 6,5 L, gerando 375 hps.

Contudo, apesar da alta performanc­e dos primeiros modelos dessa série, o Camaro acabou sucumbindo, como muitos carros dessa época, às pressões causadas pela crise do petróleo e pela necessidad­e de diminuir as emissões de gases poluentes. Por conta disso, no final dos anos 1970, foi ficando menos potente. A maioria das modificaçõ­es foi feita em 1974 e 1978.

Em 1981, saiu o último modelo da segunda geração do Camaro.

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Camaro 1975 em exposição de carros antigos na Rússia, em 2011

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