AS PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
AS PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Em 1968, foi lançado no Brasil aquele que hoje é um dos mais procurados veículos nacionais por colecionadores, o Karmann-ghia conversível. Na mesma ocasião, surgiu a opção de revestimento em couro também para a versão de teto rígido.
Em 1970, toda a linha Karmann-ghia sofreu outra alteração no estilo seguindo o que já havia sido feito na Europa. Além do motor 1.600 cm3, com cabeçote de duas entradas de admissão, mas um só carburador e potência de 50 cv a 4.400 rpm, os pára-choques passaram a ser de lâmina única, mais robustos, além de serem adotados quebra-ventos nas portas. A suspensão dianteira recebeu articulações esféricas, amortecedores reposicionados para maior campo de atuação e freio dianteiro a disco. A fixação de roda passou para quatro parafusos em vez de cinco e as calotas boleadas davam lugar às planas.
Mas a alteração mais importante e que deu novo visual ao KG foi o aumento significativo da bitola traseira, obrigando a um novo corte no desenho dos pára-lamas. Em 1972, o Karmann-ghia Tipo 14 deixou de ser produzido no Brasil, após exatos dez anos e mais de 23 mil e 400 unidades montadas do cupê e apenas 177 do conversível.
No seu lugar, ficou o Karmann-ghia TC, modelo desenvolvido pelo departamento de estilo da VW do Brasil com exclusividade para o mercado brasileiro, que foi lançado em 1971. O TC era um descendente direto do Tipo 14 e seu desenho lembrava vagamente o Porsche 911. O motor era o mesmo 1.600 refrigerado a ar, mas tinha ventoinha baixa e dois carburadores de 32 mm, da Variant e do TL, com 54 cv. Ele foi produzido até 1976 superando a marca de 18 mil e 100 unidades fabricadas. Foi também o último modelo Karmann-ghia a ser produzido em todo o mundo.