O FÚRIA-FNM FICOU NO PROTÓTIPO
O belo desenho foi idealizado por Toni Bianco, um dos sócios da empresa, que fez à mão e praticamente sozinho todo o processo de moldar a lata em cima da plataforma do FNM 2150. Na época, a empresa paulista já produzia o Fúria de competição, cujas linhas deram origem mais tarde ao Bianco S. A carroçaria do único protótipo do Fúria-fnm foi desenvolvida sobre chassis encurtado do FNM 2150 fornecido pela própria Alfa Romeo.
Ele era equipado, com motor de quatro cilindros e 2.131 cm3, mas com taxa de compressão mais elevada e carburação dupla. Com isso, desenvolvia potência de 130 cv brutos, razoável para um modelo que pesava cerca de 1.100 kg. O câmbio era o tradicional Alfa Romeo de cinco marchas à frente, com alavanca no assoalho. A tração era traseira e a suspensão, independente na dianteira e com eixo rígido atrás. Por dentro, o Fúria-fnm apresentava painel completo e um acabamento requintado em couro. Em termos de proposta como esportivo nacional este é um bom representante.
Mas o modelo teve sua proposta arquivada antes mesmo de entrar em produção e nem mesmo Toni Bianco obteve uma explicação precisa sobre o fato. “O Fúria foi lançado em um concorrido almoço no Rio de Janeiro no qual estava presente, inclusive, o então ministro da Fazenda, Antônio Delfim Neto, e nós já tínhamos uma carteira com cinqüenta pedidos. Por isso alugamos um galpão em Interlagos no qual eu construí os moldes e as primeiras cinco carroçarias em plástico. Certo dia recebi a informação de meus sócios de que tinha de parar com tudo por que a Alfa Romeo tinha mandado. Só isso. Até hoje eu não consegui saber o que realmente aconteceu”, detalha Bianco.
Outra proposta que teve uma interrupção brusca foi a do Lafer LL que, inclusive, foi