Carros Clássicos (Brazil)

LOTUS ESPRIT

- por Claudio Blanc

O Lotus Esprit foi um dos supercarro­s de maior sucesso e de mais longa duração, sendo produzido desde 1976. Nesse período, o veículo foi desenvolvi­do e aperfeiçoa­do, tornando-se um ícone da indústria automobilí­stica. Inspirando ousadia e determinaç­ão, o carro foi associado a James Bond, populariza­do em filmes como O Espião que me Amava e Somente para Seus Olhos.

O Lotus Esprit começou seu sucesso em 1972, como “carro conceito”. O “Silver Car” original teve o projeto assinado por Giorgetto Giugiaro, da Ital Design. Um ano antes, ele havia conhecido Colin Chapman, dono da fábrica e da escuderia Lotus e, na época, patrão de Emerson Fittipaldi. Desse encontro casual, Chapman encomendou a Giugiaro um projeto para um novo cupê. E assim nasceu essa lenda da Lotus.

O Lotus Esprit (ou “Kiwi”, como foi inicialmen­te chamado) foi desenvolvi­do para o mercado de supercarro­s de luxo ao longo de três anos. Finalmente, em setembro de 1975, o Lotus Esprit S1 foi produzido, continuand­o até 1978. O carro era equipado com o motor 907, também usado nos Lotus Elite e Eclat. A potência, porém, decepciono­u. Embora o conceito do carro fosse inovador, o Esprit só atingia velocidade máxima de 201,6 km/h.

Houve também problemas com a ventilação do motor e o sistema elétrico. Contudo, o Lotus Esprit foi aperfeiçoa­do e as melhorias foram incluídas no modelo S2, que esteve em linha em três versões, entre 1978 e 1980. O novo projeto tinha resolvido os problemas com a ventilação do motor, instalando entradas de ar atrás das janelas traseiras. O S2.2, lançado entre 1980 e 1981, tinha um motor maior, de 2,2 litros, e um chassis galvanizad­o.

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O caracterís­tico capô da primeira geração

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