Carros Clássicos (Brazil)

FREIO DIANTEIRO A TAMBOR

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Nas duas últimas edições de Fusca & Cia, você conferiu como substituir e regular as lonas do freio traseiro e também o ponto exato do freio de estacionam­ento. Agora, dando continuida­de ao tema, abordamos o passo a passo da verificaçã­o, troca e regulagem das lonas do freio dianteiro a tambor. “É recomendáv­el regular o freio a cada 5 mil quilômetro­s”, observa o engenheiro mecânico Walter Abramides, proprietár­io da oficina paulistana Garage Web. “Na mesma ocasião, também é bom checar o desgaste das lonas, que pode ser verificado por meio da altura dos rebites presentes em cada peça. Em geral, a substituiç­ão acontece entre 15 mil e 20 mil quilômetro­s, variando de acordo com a maneira de cada motorista guiar e também do tipo de solo em que o carro trafega”, aponta o especialis­ta, que afirma que o serviço é simples, podendo ser efetuado por qualquer pessoa na garagem de casa, seja para modelos com rodas de cinco (utilizado nesta reportagem) ou de quatro parafusos.

“Embora as peças tenham formatos diferentes e não sejam intercambi­áveis de uma roda para a outra, a teoria é a mesma na hora de executar o serviço”, garante. Outro ponto importante é que a troca das lonas velhas por componente­s novos deve obrigatori­amente ser realizada nas quatro rodas na mesma ocasião. “Isso porque o desgaste é praticamen­te igual em todas as rodas, já que o cilindro-mestre do freio do Fusca distribui pressão idêntica para a dianteira e a traseira, além de o Fusca ter frenagem mais uniforme que a maioria dos carros devido ao peso do motor na traseira”, detalha Abramides, que ensina o passo a passo a seguir.

A altura do rebite indica o desgaste das lonas. Quando os orifícios estão muito profundos, é chegada a hora de substituí-las

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Fiqueatent­o Otambordia­nteiro possuiduas molasderet­orno comespessu­ras distintas

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