Desde o lançamento do Fuscão, em julho de 1970, o besouro nacional passou a contar com um importante componente de segurança: freio a disco nas rodas dianteiras. Primeiro, era opcional; logo depois, tornou-se item de série das versões dotadas de motorização 1600 – inclusive toda a série “Itamar”. “Além de mais eficiente que o sistema a tambor, as pastilhas de freio também são mais fáceis de serem substituídas quando gastas”, observa o engenheiro Walter Abramides, proprietário da oficina paulistana Garage Web. “O trabalho leva, em média, 30 minutos e pode ser realizado pelo proprietário na garagem de casa”, afirma o especialista. Trabalho que pode significar uma boa economia, já que um jogo com quatro pastilhas para o Fusca custa, aproximadamente, R$ 15 no mercado de autopeças. Nas oficinas, com a mão de obra incluída, esse valor pode chegar a R$ 60. “Mas é preciso ficar atento”, salienta Walter. “Como envolve um mecanismo de segurança do automóvel, é preciso ter certeza de que o trabalho foi executado corretamente. Apesar de ser um serviço simples, já vi erros grosseiros como a montagem das pastilhas do lado contrário”, alerta o especialista, que indica a marca de 5 mil km para a verificação e de 10 mil km a 15 mil km para possível substituição das pastilhas. “O desgaste varia de acordo com o estilo de guiar e o tipo de terreno em que o veículo trafega”, aponta o engenheiro, que ensina o passo a passo a seguir.
Acima, comparativo de uma pastilha gasta com outra nova. O componente é o mesmo do Fuscão até as unidades da série “Itamar”