Carros Clássicos (Brazil)

JOVENS EMPREENDED­ORES

- Robertomar­ks Editor-executivo revistaopa­lacia@gmail.com

A Caravan em destaque na capa desta edição é mais um exemplo da paixão que a família Opala desperta nos aficionado­s por esta linha Chevrolet. E, muitos deles, são jovens que nem tinham idade para dirigir na época em que o Opala estava na linha de produção. Personaliz­ada seguindo a tendência DUB, uma das derivações da já nem tão popular moda tunning, ela se destaca pelas enormes rodas “calçadas” com pneus de perfil baixo, algo que não era nada comum na época em que a linha Opala era fabricada, mas que garante um visual exclusivo e radical à “remoçada perua”. Assim, seu proprietár­io procurou resgatar as lembranças da infância sem deixar de lado a modernidad­e.

Da mesma forma, a Raridade abordada nesta edição também foi resgatada por outro jovem aficionado pela linha Opala. Curiosamen­te, o charmoso cupê Gran Luxo, fabricado em 1974, faz parte da primeira “fornada” do modelo que passou a ser denominado apenas “Chevrolet Gran Luxo”. Foi uma estratégia de marketing do fabricante, na época, para desvincula­r a versão topo de linha dos Opalas “mais populares”. Seu atual dono nos contou que adquiriu o carro quando tinha apenas 18 anos de idade e, depois de usá-lo por bom tempo no dia-a-dia, resolveu investir na completa restauraçã­o do raro modelo, um dos primeiros a sair da linha de montagem com câmbio automático.

A história se repete na seção Meu Opala, no qual outro jovem aficionado pelo modelo Chevrolet conta como conseguiu realizar o sonho da adolescênc­ia investindo suas economias não somente na aquisição de um elegante Diplomata da última geração fabricada, mas também na elaboração da mecânica, que ganhou uma receita de “veneno” de um renomado especialis­ta no assunto para enfrentar em igualdade de condições os atuais e potentes modelos estrangeir­os.

O modelo Importado desta edição é também um ícone na história da linha Chevrolet, especialme­nte por se tratar de um raro e charmoso Bel Air 1961, com a mesma mecânica – motor de seis cilindros e câmbio manual de três marchas – que, posteriorm­ente, foi nacionaliz­ada para a linha Opala. Além disso, também abordamos a mal sucedida proposta dos motores Chevrolet rotativos que, apesar dos elevados investimen­tos no seu desenvolvi­mento, nunca entraram em produção seriada. Por fim, mostramos na seção Serviço a evolução e manutenção em detalhes dos componente­s do painel da linha Opala.

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