Pousada Villas da Serra
DEPOIS DE REVITALIZAR A CASA SEDE DA FAMÍLIA, OS PROPRIETÁRIOS RESOLVERAM CONSTRUIR NO LOCAL UMA POUSADA MUITO ACONCHEGANTE
QUEM PROCURA SOSSEGO E MUITO CONTATO COM A NATUREZA tem um endereço certo: a Pousada Villas da Serra, na cidade de Serra do São Bento, no interior do Rio Grande do Norte. Além do descanso merecido, os hóspedes desfrutam de uma extensa área de lazer com piscinas, quadras, campo de futebol e prática de diversos esportes de aventura como rapel e as trilhas, que totalizam 25 km.
O local, que há 150 anos pertence a família Ramalho Moreira, foi por muito tempo uma fazenda importante durante os ciclos econômicos do País. Porém, em 2005, a quarta geração da família decidiu revitalizar a casa sede para o próprio uso e resolveu aproveitar o potencial turístico da região, transformando parte do terreno em pousada e em condomínio de alto padrão.
A arquiteta Viviane Teles, de Natal, RN, que já havia sido a responsável pela ambientação da casa sede, foi contratada para realizar o projeto de arquitetura da pousada, que inclui nove chalés de 64 m² cada, restaurante e recepção, todos bem integrados à paisagem.
Os chalés foram implantados em lugar estratégico e possuem uma deslumbrante vista. Porém, foram construídos sobre uma rocha. “Como apenas parte da rocha é coberta por areia e a intenção era aproveitar o platô sem interferir em suas condições naturais, a solução foi perfurar somente alguns pontos para a colocação das ferragens estruturais. Com isso, as sapatas de concreto foram construídas acima do nível da rocha e nela foi embutida a estrutura de madeira de demolição que sustenta os chalés”, explica a arquiteta.
Todos eles foram planejados para abrigar um casal. Mas, possuem espaço suficiente para receber mais duas pessoas quando solicitado. Os materiais rústicos valorizam a construção. Entre os destaques estão a madeira de demolição usada nos chalés, a estrutura de eucalipto autoclavado do restaurante, os pisos de cimento queimado branco, a cerâmica (Elizabeth), as esquadrias de madeira, a cobertura com telha cerâmica, os forros de fibra de bananeira e a pintura feita com tinta à base de cal, preparada durante a obra. “Também revestimos as paredes dos chalés com pedras da região. Elas possuem a mesma formação geológica da rocha na qual eles foram implantados. Porém, tivemos a preocupação em juntar apenas as que se encontravam soltas no terreno”, afirma a profissional.
TODA A AMBIENTAÇÃO FICOU A CARGO DA PRÓPRIA ARQUITETA. “TIVEMOS O OBJETIVO DE VALORIZAR OS OBJETOS ENCONTRADOS NA REGIÃO, SENDO QUE VÁRIOS DELES, COMO OS QUADROS, FORAM DESENVOLVIDOS POR ARTESÃOS DA REGIÃO”, FINALIZA VIVIANE.