Quilombolas
TODAS AS GLÓRIAS ÀS NAÇÕES NEGRAS que tiveram seus filhos escravizados e trazidos para o Brasil de forma inominável! Elas formam o pilar do povo brasileiro e são precursoras de nossos produtos mais famosos: a cachaça, a capoeira e o samba. A maioria, após a abolição da escravatura, foi se integrando aos trancos e barrancos na sociedade. O preconceito diminuiu sensivelmente e a miscigenação entre brancos e negros terminou constituindo um expressivo contingente do povo brasileiro. Mas não foi sempre assim? Sempre houve mais negros do que brancos no Brasil; nós sempre fomos um país negro. Força motriz da cana-de-açúcar e depois do café, ou seja, desde o século XVII, os negros dominam a cena do cotidiano nacional. E há aqueles que preferiram ou não tiveram oportunidade de permanecer nos locais de refúgio da antiga época escravocrata: os quilombos. O quilombo é muito emblemático, e, nas cidades do litoral paulista, tivemos muitos deles, como foi o caso do Quilombo do Jabaquara, que acolheu uma quantidade assombrosa de cativos fugitivos. E há os quilombos que ainda sobrevivem, como se fossem vilas na mata. Casas de sapê com telhado de palha, animais domésticos, uns sobrevivem da selva, outros do mar. São eles:
CAMBURY
Onde: Praia do Cambury – Ubatuba.
CAÇANDOCA
Onde: Sertão de Caçandoca – Ubatuba.
FAZENDA PICINGUABA
Onde: Rodovia Rio-Santos, km 11 – Ubatuba.
SERTÃO DE ITAMAMBUCA
Onde: Praia de Itamambuca – Ubatuba.
MORRO SECO
Onde: Rodovia BR 116, km 419 – Iguape.
QUILOMBO DO MANDIRA
Onde: Estrada Municipal Colônia da Santa Mandira, 2 – Cananéia.
CASA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Onde: Parque Ecológico do Vaturuá – Rua Dona Anita Costa, s/n° - São Vicente.