Rota Caminhos da Neve
A cada parada, uma grata surpresa
A IDEIA DA CONSTRUÇÃO DE UMA RODOVIA asfaltada ligando os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre as BR-116 e BR-101, vem desde a década de 1990. Lideranças políticas, econômicas e sociais sempre estiveram à frente dessa empreitada, pois é de interesse geral que a ERS-110 seja uma das rodovias mais bonitas do Brasil, e requisitos para isso não faltam. Estamos falando de serras contínuas, cheias de atrativos naturais, históricos, rurais, gastronômicos e, logicamente, da neve.
A Rota Caminhos da Neve é crucial para o desenvolvimento econômico dos dois estados, pois, com a pavimentação, serão mais de 700 mil turistas trafegando pelas cidades com um movimento de cerca de R$ 1 bilhão de produção primária. Aqui, os municípios que integram a ERS-110 são responsáveis por mais de 85% da produção de maçãs do Brasil, entre outros produtos de destaque. O objetivo da Rota Caminhos da Neve é interligar Gramado a Florianópolis, pelo caminho mais curto. No trajeto de pouco mais de 400 km já existem opções turísticas consolidadas, como parques turísticos; museus; cachoeiras; trilhas; os cânions de Aparados da Serra; locais de hospedagem; pontos de vendas de artesanato; comércio de produtos locais; postos de combustíveis; rodeios; cavalgadas; festas municipais e gastronomia.
Empreendimentos tanto no Rio Grande do Sul como em Santa Catarina já movimentam produtos e serviços relacionados ao frio. Porém, o verão também gera forte movimento, pois em toda a região já existe uma série atrações.
No Rio Grande do Sul, a Rota Caminhos da Neve já está regulamentada pela lei 15.115/2018 e, em Santa Catarina, pela lei 17.295/2017. São legislações que instituíram oficialmente a rota turística no Sul do Brasil e definiram seu território de abrangência. O maior desafio agora é integrar a Rota Caminhos da Neve à Serra Gaúcha, aos Campos de Cima da Serra e à Serra Catarinense. O principal investimento a ser