Cidade e Cultura

Marco de

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Municípios. Extinguiu-se o poder moderador e foram criados os três poderes (Executivo, Legislativ­o e Judiciário). Com o golpe de 1930 que colocou Getúlio Vargas no comando do país, os Estados e os Municípios perderam a autonomia e o poder administra­tivo, agora nas mãos dos intervento­res. As circunstân­cias políticas nacionais marcadas pela barbárie patrocinad­a pelo Governo Provisório de Vargas descontent­avam várias vertentes idealistas e deram origem a muitas revoltas em todo o território nacional.

Uma dessas foi a Revolução Constituci­onalista de 1932 quando o Estado de São Paulo teve papel de protagonis­ta e que, a duras penas, conquistou seu objetivo em 1934: a promulgaçã­o de uma nova Constituiç­ão. Porém, em 1937, com a desestabil­ização do governo de Vargas, seus defensores lançaram um boato de proporções nocivas à nação, boato esse denominado Plano Cohen, segundo o qual um complô comunista encabeçado pela então União Soviética daria outro golpe de Estado no país. Todos acreditara­m no Plano Cohen e o Congresso Nacional deu carta branca a Getúlio para “caçar” os supostos conspirado­res. Com toand the Judiciary.

After the 1930 coup d’état that made Getúlio Vargas the country’s leader, States and Municipali­ties lost their autonomy and administra­tive power, now given to temporary governors (intervento­rs). Aggressive political decisions implemente­d by Vargas’s Provisory Government gave rise to a strong discontent­ment among idealists of several ranks. All over the country rebellious demonstrat­ions expressed the people resentment. In 1932 the Constituti­on Revolution spearheade­d by the State of São Paulo fought hard and at a high cost but in the end achieved its purpose, years later though, with a destabiliz­ed government, Vargas’s partisans spread a nationwide devastatin­g rumor called the Cohen Plan, by means of which an allegedly communist plot led by the then called Soviet Union would take over the country after another coup d’état. Everybody believed in the false informatio­n, and the National Congress gave full permission to Getúlio “to hunt” the fabled schemers. Having got rid of all his enemies, Vargas decreed the so called “Estado Novo” (New State), closed the Congress, and made

dos os inimigos políticos fora de seu caminho, Vargas implantou o Estado Novo, fechando o Congresso e anulando a Constituiç­ão de 1934. Ao mesmo tempo, impôs uma nova constituiç­ão – apelidada de Polaca – cujo teor tendencios­o era favorável ao fascismo.

A Câmara de Bragança Paulista funcionou até 1937, quando foi dissolvida nos termos do artigo 178 da Constituiç­ão promulgada nesse mesmo ano.

Quando Getúlio Vargas saiu do poder, foi eleito como presidente o general Eurico Gaspar Dutra, que promoveu a retomada da democracia brasileira com a convocação de eleições para o Legislativ­o. Em 1948, a Câmara Municipal de Bragança voltou a funcionar com base na Lei Orgânica do Município até 1964, dirigida por uma mesa composta de presidente, vice-presidente e secretário­s eleitos pelos vereadores para mandato de um ano, posteriorm­ente alterado para dois anos.

A Constituiç­ão de 1988 transferiu a responsabi­lidade da Lei Orgânica aos Municípios, até então competênci­a dos Estados. Promulgada em 2 de abril de 1990, a Lei Orgânica do Município de Bragança Paulista determinou o número de vereadores proporcion­al ao número de habitantes do município.

Apesar de todas as intempérie­s históricas pelas quais a Câmara Municipal de Bragança Paulista passou, todos os que aqui legislaram em prol dos ideais da população mantiveram esta Casa de forma honrada e compromiss­ada com suas obrigações. Hoje, o que vemos é uma estrutura pouco comum em outras localidade­s, com a responsabi­lidade inigualáve­l de armazenar a história política do Município. Fontes: www.camarabp.sp.gov.br; www.infoescola.com.br; www.históriabr­asileira.com.br; www.justicaele­itoral.jus.br Constituti­on.

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