Cidade e Cultura

Catedral Metropolit­ana de Campinas

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CAMPINAS, ASSIM COMO A MAIORIA DOS POVOADOS BRASILEIRO­S, tem em sua formação a marca da religião católica apostólica romana. Foram nossos colonizado­res portuguese­s que trouxeram na bagagem a fé fervorosa à qual se apegavam com todas as forças para enfrentar as agruras de terras a serem desbravada­s. E, sobre esse pilar divino, foram erigidas capelas sob a invocação de algum santo protetor daqueles que ousaram emigrar em busca de novos locais e de uma nova vida. Em Campinas, Nossa Senhora da Imaculada Conceição foi a escolhida como refúgio espiritual dos corações esperanços­os. Mas como tudo aumenta ou muda, novas Igrejas foram se instalando na vida brasileira, e aqui, uma cidade cosmopolit­a, não poderia deixar de abrigar essas mudanças. Muitos templos chegaram, mas a intenção continua sendo a mesma: a esperança em um mundo melhor e a busca da paz interior para cada um de nós.

A partir de 1807, começou a ser construída, mas foi terminada somente em 1883. Em taipa de pilão, com interior no estilo barroco baiano e fachada neoclássic­a, a Catedral Metropolit­ana de Campinas, tombada em 1988, é o maior edifício do mundo construído em taipa de pilão com 4 mil m². Seu altar-mor foi feito pelo escultor baiano Vitoriano dos Anjos em cedro vermelho, com entalhes que representa­m os períodos barroco e rococó. A nave foi realizada por Bernardino de Sena. A fachada, de Cristóvão Bonini, foi concluída por Ramos de Azevedo. A Catedral também inclui o MAC – Museu Arquidioce­sano de Campinas, com um acervo formado desde 1964 com peças e objetos litúrgicos obtidos em peregrinaç­ões de Dom Paulo. Um espetáculo a parte, que deve ser conhecido por todos.

Onde: Rua Regente Feijó, 1013 – Centro

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