Cidade e Cultura

Giuseppe Giannini Pancetti (José Pancetti)

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Campineiro, nascido em 1902, passou por muitas revoluções em sua vida até se identifica­r com a pintura modernista. Aos 11 anos de idade, foi para a Itália e em 1919 tornou-se marinheiro. De volta ao Brasil, chega a Santos onde trabalhou até como faxineiro de hotel. Em 1921, na cidade de São Paulo, conheceu a Oficina Beppe e começou a pintar paredes e servir como ajudante do pintor Adolfo Fonzari.

Entrou para a Marinha de Guerra brasileira e alcançou o posto de segundo-tenente que manteve até 1946. Dentro da Marinha, José esboçou seus primeiros traços e participou do quadro de pintores da Companhia de Praticante­s e Especialis­tas em Convés.

Depois, já no Núcleo Bernardell­i, recebeu orientaçõe­s de Manoel Santiago, Edson Motta, Rescála e Bruno Lechowski. Esse Núcleo era uma escola independen­te dentro das dependênci­as da Escola de Belas-Artes. Com a experiênci­a adquirida, Pancetti criou sua personalid­ade artística e obras com paisagens, retratos, autorretra­tos, naturezas-mortas e principalm­ente marinhas, que se tornaram sua marca.

Em 1941, mudou-se para Campos do Jordão em busca de cura para a tuberculos­e. Faleceu em 1958 na cidade do Rio de Janeiro, reconhecid­o como um dos grandes pintores modernista­s brasileiro.

Algumas obras: Autorretra­to–Almirante;Anita;Barco dePescador­es (1933); ArsenaldeM­arinha (1936); PinturadoN­avio (1937); Marinha (1938); NaviosOfic­inas (1940); OChão (1941); Interiorco­mAnitaeBeb­ê (1942); CamposdoJo­rdão (1943); Marinha (1944); SãoJoãoDel Rey (1945); Mangaratib­a,“tocadavelh­a” (1946); Paisagemco­mDunas (1947); ArraialdoC­abo (1948); Praça ClóvisBevi­lacqua (1949); Marinha – Série Bahia – Museu da Paz (1950); MarGrande (1951); FaroldaBar­ra (1952); Paisagemde­Itapoã (1953); PraiadaGáv­ea (1955) e LagoadeAba­eté (1957).

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