Irmã Lúcia

HISTÓRIA

Lúcia Rosa dos Santos, mais conhecida com Irmã Lúcia, nasceu no dia 28 de Março de 1907, em Aljustrel – Portugal. Juntamente com seus primos Jacinta e Francisco, presenciou o aparecimento de Fátima. Mas a grande protagonista, sempre foi Lúcia, que via, ouvia e falava com a Santa. Os primos morreram ainda na infância, apenas Lúcia atingiu a idade adulta e conseguiu se comunicar posteriormente com Fátima.

INFÂNCIA

Filha de António dos Santos e Maria Rosa, era a mais nova dos sete irmãos. Sua família era muito pobre e por isso precisava ajudar a tomar conta do rebanho da família, mesmo ainda muito pequena.

MENSAGEIRA DE FÁTIMA

Ela foi portadora dos segredos de Fátima, sua principal missão foi transmitir a mensagem de Nossa Senhora de Fátima no momento certo. Se manteve fiel e em 1917 recebeu outras visitas de Nossa Senhora, quando estava na Espanha. Esteve na Congregação de Santa Doroteia, na Espanha, local onde se deram as aparições, em Tuy e Pontevedra, as aparições da Santíssima Trindade, de Nossa Senhora e do Menino Jesus.

RECOLHIMENTO E ORAÇÃO

Se manteve recolhida a maior parte de sua vida, a fim de manter seguro os segredos da Santa. Ficou então no convento para manter a missão que a Nossa Senhora tinha confiado a ela. Entrou em 1948 para o Carmelo de Coimbra. Foi nessa instituição que se entregou mais profundamente à oração e ao sacrifício.

IRMÃ LÚCIA

Após entrar para o Carmelo de Coimbra, adotou o nome de Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado. Escreveu as “Memórias da Irmã Lúcia”. Nesses escritos revelou as mensagens que Nossa Senhora passou nas aparições, além dos três segredos de Fátima. Irmã Lúcia faleceu aos 97 anos, no dia 13 de Fevereiro de 2005, no Convento Carmelita de Santa Teresa. O corpo da irmã Lucia está na Basílica do Santuário de Fátima, ao lado dos seus primos Jacinta e Francisco Marto, desde o dia 19 de Fevereiro de 2006.

BEATIFICAÇÃO DE IRMÃ LÚCIA

Três anos após a morte da irmã Lúcia, o Papa Bento XVI iniciou o processo da sua beatificação, em 14 de Fevereiro de 2008. O que é incomum, pois normalmente a Igreja têm um prazo mínimo de cinco anos após a morte da pessoa. Nessa época, o Papa Bento XVI concedeu uma licença para que o processo fosse iniciado. Jacinta e Francisco já foram beatificados. Na época Lúcia contribuiu com informações que ajudaram no processo.