Ibovespa sobe com Grécia e papéis da Vale
MERCADOS O acordo acertado na reta final entre Grécia e credores garantiu uma sessão de ganhos à Bovespa que, assim, retomou o patamar de 53 mil pontos. A recuperação foi sustentada principalmente pelos ganhos de Vale e siderúrgicas, mas houve outros destaques, como a Gol. O Ibovespa subiu 1,01%, aos 53.119,47 pontos, melhor nível desde o dia 26 de junho (54.016,97 pontos). Na mínima, marcou 52.591 pontos (estável) e, na máxima, 53.164 pontos (+1,09%). No mês, voltou a acumular ganho, de 0,07% e, no ano, sobe 6,22%. O giro financeiro totalizou R$ 5,418 bilhões. Ontem, o mercado mirou a Grécia, depois que foi fechado um acordo entre o país e os credores. Ficou acertado um terceiro programa de resgate financeiro para os gregos, de até € 86 bilhões, sob a condição de que o país adote medidas de austeridade, que incluem cortes no sistema previdenciário e a criação de um fundo de privatizações. As empresas financeiras foram as mais beneficiadas pelo anúncio do acordo, tanto na Europa quanto no Brasil, onde os bancos terminaram em alta. Bradesco PN, +1,83%, Itaú Unibanco PN, +0,92%, BB ON, +0,59%, Santander unit, +1,31%. Ainda no Brasil, Vale e siderúrgicas se destacaram depois que a mineradora anunciou ter cortado a produção em 25 milhões de toneladas de minério de ferro de menor qualidade. A empresa também reduziu a compra de terceiros. A notícia favoreceu as siderúrgicas, sobretudo CSN, que avançou 7,05% na terceira posição entre as maiores altas do Ibovespa. Vale ON, com +8,12%, ficou na segunda posição, e Vale PNA, com +6,59%, na quarta. Gol PN avançou 15,37% e liderou a lista, depois de anunciar acordo com a Delta Airlines. Petrobras ON ficou estável e a PN subiu 0,25%. No exterior, o preço do petróleo terminou em baixa de 1,02%, a US$ 52,20. O dólar ante o real começou a semana dando continuidade à tendência dos últimos dias e voltou a fechar em queda e encerrou pregão de ontem a R$ 3,1330 (-1,04%).