Correio da Bahia

Tendência é manter venda em 2016

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Energia é um dos maiores custos de produção da Ferbasa. Para garantir a competitiv­idade de sua produção, mesmo em caso de não renovação com a Chesf - o que faria os custos com o insumo triplicar -, a companhia adotou uma série de medidas. Entre elas, comprou parte da energia que precisaria no mercado livre (três vezes mais cara) e aumentou a produção para atender as encomendas com uma produção em estoque feita com custo de energia da Chesf. Agora, inicia o segundo semestre com um novo contrato com a estatal, que garantiu preços especiais, mas reduziu o fornecimen­to em 30% (de 200 para 140 MW). Por outro lado, o mercado consumidor também reduziu cerca de 30% , conforme relatado pelo gerente de RI. A tendência, de acordo com ele, é que a energia comprada para 2016 (73 MW) também retorne ao mercado livre. “A tendência é a de chegarmos a 2017 com o estoque ainda alto”, justificou. Já operando pelas novas linhas estabeleci­das no contrato com a Chesf (140 MW) e com as atuais condições de mercado, a Ferbasa já desligou quatro de seus 14 fornos.

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