Correio da Bahia

Ávine treina como titular e hoje pode voltar a jogar após quase três anos

- Bruno Queiroz bruno.queiroz@redebahia.com.br

A fé de Ávine não falhou. A camisa tricolor parece ser mesmo a segunda pele e o número 6 insiste em persegui-lo. Se a condição de titular no treino secreto de ontem for confirmada no jogo de hoje, às 19h30, contra o Paysandu, ele será o sexto jogador testado na lateral esquerda do Bahia na temporada.

A estreia como profission­al foi em 2006 e a próxima partida será a de número 226 pelo clube. Tantas coincidênc­ias são de importânci­a pequena quando comparadas ao que representa o retorno de Ávine aos gramados, tanto para o atleta quanto para o Bahia.

Enquanto “menino maluquinho”, o mineiro de Aimorés passou pelo pior momento da história tricolor. Ajudou a reconduzir o Bahia, então na terceira divisão, à elite do futebol brasileiro, após dois acessos, um em 2007 e outro em 2010. Este último o levou às lágrimas, justamente em Pituaçu, palco do jogo de hoje.

Na época, Ávine, de tranças nas cores azul, vermelha e branca, se ajoelhou no gramado, apontou os dedos para o céu e agradeceu pela conquista. Hoje, o gesto pode até se repetir, e ainda com mais emoção. Foi também em Pituaçu o último jogo. E lá se vão quase três anos. Em 8 de agosto de 2012, um 0x0 insosso contra a Portuguesa parecia ilustrar o “luto” que se iniciava. Foram sucessivas lesões no joelho direito, submetido a três cirurgias. A dúvida sobre a continuida­de da carreira era real.

Raul, Patric, Carlos, Bruno Paulista, Guilherme Santos, Pará, Gerley, Magal e Jussandro foram alguns que literalmen­te passaram sem se firmar na posição e muito menos nos corações dos tricolores. Tamanho respeito por Ávine fez o clube voltar a divulgar a lista de relacionad­os, algo que não acontecia já há algumas roda-

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