Correio da Bahia

Escritora carioca visita a Bahia para lançar novas aventuras de Pilar

- Laura Fernandes laura.fernandes@redebahia.com.br

Brasileiro que se preza tem uma rede em casa. Além da velha e boa pestana depois do almoço, o cantinho pode ter mil e uma utilidades. Só depende da imaginação de quem a escolhe para passar o tempo. Na casa da escritora e jornalista carioca Flávia Lins e Silva, 44 anos, por exemplo, o símbolo da preguiça se transforma­va em espaçonave durante a infância com os irmãos.

“A gente ia para Marte, Plutão... Éramos muito bons nisso!”, ri a autora da série literária Diário de Pilar, que acaba de ganhar mais uma edição. Depois de passar pela Amazônia, Grécia, Egito e por Machu Picchu, a personagem faz um novo passeio em Diário de Pilar na África (Pequena Zahar | R$ 44,90 | 192 páginas), recém-lançado por Flávia na ilha de Boipeba, no litoral sul da Bahia.

É claro que o meio de transporte para as aventuras da curiosa personagem não poderia ser outro: uma rede mágica. Através dela, a garota, seu amigo Breno e o gato Samba criam um novo destino a cada edição da série, que já vendeu cerca de 100 mil exemplares e foi traduzida na China, Ale- manha, França, México e Argentina. As ilustraçõe­s são da carioca Joana Penna.

“A ficção é uma habilidade que o ser humano tem e que a gente não deveria perder nunca. A capacidade de imaginar é fundamenta­l para os grandes inventores. A literatura não é uma bobagenzin­ha de criança”, defende Flávia, que já planeja um Diário de Pilar na China. Ela também assina o roteiro da novelinha Os Detetives do Prédio Azul, exibida no canal Gloob.

AVENTURAS A cada Diário de Pilar, o leitor mergulha em novas aventuras e mitos. Dessa vez, a garota vai parar na África, porque está louca de vontade para aprender a tocar berimbau e jogar capoeira. Então, a rede mágica atende ao seu desejo, enviando ela, Breno e Samba para o outro lado do Oceano Atlântico.

Na Nigéria, um dos 54 países africanos, porém, Pilar não encontra o que procura. No lugar do berimbau e da capoeira, a jovem se depara com uma princesa iorubá, chamada Fummi, que corre perigo: sua família e parte do seu povo foram sequestrad­os. Diante disso, a turma de visitantes não pensa duas vezes e parte para ajudar a princesa a salvar seus entes queridos.

Da Nigéria a Angola, eles atravassam florestas montados em zebras, vivem aventuras na Savana e mergulham nos mitos dos orixás. Além disso, Pilar e sua turma embarcam em um navio negreiro e vêm parar na Bahia. A luta

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