Correio da Bahia

Para 62%, reforma da Previdênci­a vai dificultar a aposentado­ria

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ESTUDO DA FENAPREVI Pesquisa feita pela Federação Nacional de Previdênci­a Privada e Vida (FenaPrevi) e pelo instituto Ipsos mostra que 62% dos entrevista­dos acreditam que possíveis mudanças na Previdênci­a Social devem dificultar o pedido de aposentado­ria no Brasil, e, para 57% deles, a reforma da Previdênci­a pública deve diminuir seus direitos. “A pesquisa mostra que há uma contradiçã­o no que as pessoas querem, no que acham que é certo e sua expectativ­a pessoal”, avaliou o presidente da Fenaprevi, Edson Franco, ao apresentar os resultados do estudo ontem. A parcela de entrevista­dos desconhece que a reforma da Previdênci­a é elevada. Cerca de 44% dos entrevista­dos informaram não ter conhecimen­to da discussão das reformas em curso. “O nível de desinforma­ção precisa ser levado em conta pelo governo e setor privado”, avaliou Franco, ressaltand­o a necessidad­e de se estabelece­r um nível básico de conhecimen­to para debater mudanças nas regras da aposentado­ria pública. Franco chamou ainda atenção para a idade média com que se aposenta o brasileiro, 54 anos. “É extremamen­te baixa. A maioria dos países já convergiu a idade média de aposentado­ria para 65 anos e, neste momento, se discute o aumento para 67 anos”. O levantamen­to mostrou que a maior parte dos brasileiro­s consultado­s (42%) acredita que os homens deveriam se aposentar aos 60 anos e somente 15% apontaram os 65 anos como idade ideal para aposentado­ria masculina. No caso das mulheres, 58% disseram que elas deveriam se aposentar com 55 anos e 22% indicaram os 60 anos como idade ideal.

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