Correio da Bahia

Parece simples

- Fernanda Varela fernanda.varela@redebahia.com.br

Em 38 rodadas, engatar uma sequência de pelo menos duas vitórias seguidas. A missão parece fácil, mas o Vitória já fez 27 destes jogos e, até agora, não conseguiu chegar lá. A próxima tentativa será sábado, às 16h, na Arena Condá, em Chapecó-SC. O Leão vem de triunfo contra o São Paulo.

Mais que alcançar uma marca, acumular dois resultados positivos é fundamenta­l para que o Vitória se afaste ainda mais da zona de rebaixamen­to e ganhe confiança para a reta final do Brasileirã­o. Pelo menos é o que afirma o volante Willian Farias. “Para a gente que está ali embaixo da tabela desde o começo é importante. Não tivemos ainda uma tranquilid­ade. É um jogo de extrema importânci­a não só para subir na tabela e distanciar da zona, mas também para que a gente consiga vencer em casa e ganhe confiança”, avalia o capitão do time. Nos 13 jogos como visitante, o Leão venceu apenas dois, empatou quatro e perdeu sete.

Apesar do retrospect­o não ser dos mais favoráveis, a expectativ­a é grande. Desde que Argel Fucks assumiu o comando técnico do Vitória no lugar de Vagner Mancini, foram três jogos, sendo apenas um fora de casa, quando o rubro-negro venceu o Internacio­nal. Longe da sua torcida, o Leão só havia vencido o Grêmio, pela 10ª rodada.

“Mudou um pouco com a chegada dele. Talvez a diferença seja a disciplina de um treinador para o outro. Mancini era um grande agregador de grupo, sabia como lidar com pessoas. Argel já é mais curto e grosso, procura trabalhar muito e isso tem dado resultado nos jogos. É uma cultura do futebol brasileiro, a troca, a mudança. Isso nos fez sair da zona de conforto”, admite Willian Farias.

CONFUSÃO E DÚVIDA

A vontade de não repetir os erros já cometidos até aqui é tão grande que o zagueiro Kanu e o atacante Zé Love se estranhara­m ontem, em um dos lances durante o treino. Mas nada de alarde. Willian Farias até entrega como Argel lidou com a situação. “No final do treino, teve uma confusãozi­nha ali no campo e Argel disse pra gente que isso é normal, tem que ter, que nosso time não é de freira (risos). O importante é que o resultado venha”, resume.

O atacante Marinho é dúvida contra a Chapecoens­e. Ontem, não participou do treino pelo segundo dia seguido. Com amigdalite, treinou na academia. Victor Ramos, machucado, também não treinou.

Amigo de Marinho e companheir­o do atleta desde a época de Cruzeiro, Farias avisa: “Se vai jogar ou não, não sei. Mas com ou sem Marinho, o Vitória vai para lá fazer o máximo. Ele é importante, sem dúvida, mas vamos com tudo do mesmo jeito”.

Com estilo curto e grosso de Argel, Leão tenta quebrar tabu

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Willian Farias afirma que o time do Vitória saiu da zona de conforto

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