Pelourinho Cortejo Afro começa seus ensaios
Grupos tradicionais do Recôncavo baiano se apresentam no festival que exalta poética e o ritmo do samba de roda. A cada dia, dois grupos se apresentam. Entre eles, estão Esmola Cantada e Suspiro do Iguape. Segunda edição do evento tem como atrações Josyara, Carne Doce, Jards Macalé e Karina Buhr no sábado; e Giovanni Cidreira, Retrofoguetes, Aláfia e Dona Onete, domingo. O festival conta ainda com debates, expositores e moda. Seminário tem participação de Jaime Nascimento, Taata Anselmo e Ana Góis. Juntos, discutirão manifestações culturais afro-brasileiras e a sua presença na língua, culinária, religião, moda e artes. Fonoaudióloga e perita estreia na literatura lançando o romance O Crime por um Fio (Editora Chiado | 120 páginas | R$ 32). A obra retrata alguns dos mais importantes casos policiais dos últimos anos. O Cortejo Afro inicia hoje a temporada de Ensaios de Verão, às 21h, na Praça das Artes, Pelourinho. Na estreia, recebe como convidado a banda Psirico para agitar o público com novos e antigos sucessos. A apresentação traz uma mistura de ritmos africanos, batidas eletrônicas, música latina e MPB. Ingressos: R$ 40 | R$ 20. Inspirado em texto do dramaturgo Newton Moreno, espetáculo conta a estória de amor de um casal de lavradores do Nordeste do país que foge para o sertão em busca de segurança. Drama, memória e loucura se fundem na trama de Sofia, mulher idosa que perdeu a visão após presenciar o afogamento da mãe. Presa em um manicômio, ela revive fragmentos de sua trajetória, repleta de perda da esperança. rimental do artista Raul Zito compõem a exposição. Ressaltando o mistério, as obras foram feitas a partir de técnicas de composição de imagens, aplicadas em ferro e madeira. Muitas curiosidades sobre o funcionamento do nosso organismo são respondidas na mostra que propõe uma viagem pela anatomia humana, reunindo 12 corpos e 150 órgãos reais. Exposição celebra os 70 anos da Ufba, revendo a história do Brasil com ênfase na participação dos nossos primeiros habitantes. A mostra de curadoria de João Pacheco de Oliveira reúne 262 objetos e fotografias.