Refugiado da Somália é morto após ferir nove em universidade dos EUA
OHIO Nove pessoas ficaram feridas na Universidade Estadual de Ohio quando um estudante dirigiu em uma calçada e, depois, saiu do veículo para esfaquear as pessoas que estavam no local. Funcionários da polícia disseram para a rede de TV americana NBC que ele era um refugiado da Somália de 18 anos, que era residente permanente e legal nos EUA e morava próximo ao campus. Ainda segundo a NBC, a polícia local acredita que o ataque foi planejado.
O chefe de polícia de Ohio, Craig Stone, disse que oito das vítimas estão em condição estável e uma vítima está em estado crítico após o ataque. As autoridades também disseram que duas pessoas foram esfaqueadas, quatro foram feridas pelo carro e outras duas tiveram ferimentos leves. De acordo com Stone, um oficial que estava perto do local, por conta de um vazamento de gás, disparou e matou o suspeito.
O campus ficou isolado e em alerta até a situação se normalizar. Inicialmente, a universidade informou que o homem havia disparado tiros. A diretora de segurança pública escolar Monica Moll informou que o agressor era Abdul Razak Ali Artan, um aluno do campus, de 18 anos. O motivo do ataque ainda é desconhecido, de acordo com Moll. Segundo a NBC, ele deixou seu país com sua família em 2007, viveu no Paquistão e depois chegou aos EUA em 2014 como residente.
“As lesões das vítimas incluem ferimentos por faca, pelo motor de um veículo e outras lesões estão sendo avaliadas”, escreveu a universidade de Ohio. A universidade foi cercada depois que foi detectada a presença do agressor. A polícia afirma que chegou em menos de um minuto, atirou e matou o suspeito.
“Atirador ativo no campus. Fujam, escondam-se, defendam-se”, escreveu o departamento de emergência da universidade no Twitter. Com medo, alunos chegaram a montar barricadas nas salas de aula.
Depois que a situação voltou a ficar segura, as atividades acadêmicas foram canceladas e alguns prédios permanecem fechados. Policiais continuam no campus.