Trump ameaça romper o acordo com Cuba
Em meio ao início das cerimônias fúnebres em homenagem ao líder da revolução cubana, Fidel Castro, morto na sexta (25), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou ontem que poderá rever o acordo para retomada das relações diplomáticas entre Washington e Havana.
Em agosto, depois de mais de 54 anos fechada, a Embaixada dos Estados Unidos (EUA) em Cuba foi reaberta como parte do acordo diplomático assinado entre os presidentes Barack Obama e
Raul Castro.
Pelo Twitter, Trump publicou uma mensagem dizendo que o acordo poderá ser revisto. “Se Cuba não estiver disposta a fazer um acordo melhor para o povo cubano, o povo cubano-americano e os EUA, como um todo, vão terminar o acordo”, avisou o presidente eleito.
No sábado (26), ele criticou o líder comunista, a quem chamou de “ditador brutal que oprimiu seu povo por quase seis décadas”. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse hoje que o presidente dos EUA, Barack Obama, não está preocupado com as declarações que seu sucessor, Donald Trump, tem dado sobre reverter a reaproximação dos EUA com Cuba
Earnest afirmou que a reaproximação entre os dois países resultou em novos laços econômicos, viagens e negócios, o que torna muito difícil que tudo seja desfeito.