Em evolução
Amadeu analisa título e afirma que Brasil ‘tem material humano’
Os times baianos seguem sem emplacar no Campeonato Brasileiro de futebol feminino. Após o término da segunda rodada, o São Francisco é o lanterna do Grupo 1, enquanto o Vitória ocupa a última posição do Grupo 2.
No domingo, as Leoas foram até Valinhos-SP e perderam por 2x0. O técnico rubro-negro Quinho acredita que a parte física foi determinante para o revés. “As meninas começaram bem organizadas em campo, mas o ritmo físico da Ponte Preta envolveu nosso time. Elas controlaram o meio-campo e isso dificultou muito pra gente. Tivemos esse problema contra o Flamengo também”, lamentou.
Também no domingo, o
São Francisco perdeu de 2x1 para o Iranduba-AM. O jogo foi em Manaus.
As duas equipes voltam a campo domingo. Às 15h30, o São Francisco pega o Vitória-PE, em casa. As Leoas enfrentam o Rio Preto-SP, às 16h, no Barradão. Com sete vitórias e dois empates, a seleção brasileira sub-17 ficou com o título do Campeonato Sul-Americano da categoria. A confirmação do troféu veio após a vitória por 5x0 sobre o anfitrião Chile, domingo passado. Os gols da vitória foram marcados por Paulinho, Alanzinho (três) e Lincoln.
O Brasil terminou o hexagonal final com 13 pontos. Os chilenos ficaram na vice-liderança, com 9 pontos ganhos. Os quatro primeiro classificados - Brasil, Chile, Paraguai e Colômbia - garantiram vaga no Mundial sub-17.
No mês passado, a seleção brasileira sub-20 fracassou e não garantiu vaga para o Mundial da categoria, o que culminou na demissão do treinador Rogério Micale.
O baiano Carlos Amadeu, técnico da seleção sub-17, comemorou o desempenho do time no torneio. “No Brasil não basta a gente vencer, tem que convencer. E foi isso que a gente conseguiu”, disse ele ao globoesporte.com.
A conquista no Chile foi a 12ª de 17 torneios sul-americanos na categoria sub-17. Segundo Amadeu, essa foi uma oportunidade de mostrar que o Brasil ainda pode revelar bons talentos. “O Brasil está num caminho positivo não só na formação, mas também no futebol profissional. Temos material humano”, afirmou.