Correio da Bahia

O rei dos grupos

- Bruno Queiroz bruno.queiroz@redebahia.com.br

A classifica­ção veio de maneira antecipada, com uma rodada de antecedênc­ia, mas mesmo assim, o jogo de hoje às 21h45, contra o Fortaleza, não pode ser tratado como um mero cumpriment­o de tabela, já que estar entre as melhores campanhas da competição é a meta do tricolor.

Ainda que tenha objetivos a cumprir, a primeira fase da Copa do Nordeste já não é problema para o Bahia há algum tempo. Desde 2014, o time não perde na fase de grupos, justamente no ano em que foi eliminado e sequer avançou para o mata-mata. Na época, o Bahia foi o terceiro colocado num grupo que teve o CSA e o Santa Cruz na primeira e segunda posição respectiva­mente. O Bahia somou 10 pontos e teve duas derrotas.

Em 2015, com Sérgio Soares no comando, o time venceu três e empatou outros três jogos, sendo líder com 12 pontos, num grupo que contava com Campinense, CRB e Globo-RN.

Após passar por Campinense e Sport nas quartas de final e semifinais respectiva­mente, o tricolor sucumbiu na decisão diante do Ceará e acabou derrotado na ida por 1x0, em Salvador e na volta por 2x1, no Castelão, em Fortaleza.

Em 2016, a campanha na primeira fase foi irretocáve­l. Seis triunfos em seis jogos e liderança isolada do grupo com 18 pontos, deixando Santa Cruz, Confiança e Juazeirens­e para trás. Após eliminar o Fortaleza nas quartas com uma vitória por 2x1 no Castelão e empate por 1x1 na Fonte, acabou sendo superado na semifinal pelo Santa Cruz.

Mesmo conseguind­o um empate por 2x2 no jogo de ida, no Arruda, perdeu por 1x0 em casa e não conseguiu chegar à decisão pelo segundo ano consecutiv­o.

BOA MÉDIA

Somando-se todos os jogos das últimas duas edições da Copa do Nordeste e da atual ainda em andamento, o Bahia vem mantendo um bom aproveitam­ento apesar de ter batido na trave na disputa pelo título em 2015 e ficado entre os quatro melhores no ano passado. Ao todo, foram 27 jogos nesse período, sendo 15 triunfos, nove empates e apenas três derrotas, todas elas na fase eliminatór­ia, sendo uma na semifinal diante do Santa Cruz, ano passado e as duas da decisão contra o Ceará, em 2015.

A única vantagem de estar entre as quatro melhores campanhas na primeira fase, é poder decidir o segundo jogo em casa. O meia Allione também considera que somando o maior número de pontos possível, o tricolor pode enfrentar um adversário teoricamen­te mais fraco nas quartas de final. “A gente sabe que é importante conseguir mais três pontos. Seria bom para a classifica­ção e pegar, em teoria, um time mais fraco. Seria bom para continuar com as conquistas. Acho que é importante para a moral do time”, afirmou.

O argentino fará sua terceira partida consecutiv­a após ter se recuperado de lesão no quadril e garante que ainda tem o que evoluir. “Quando você fica fora, perde um pouco do ritmo. Às vezes, quando faltam 15 minutos, me sinto um pouco cansado, mas com trabalho isso vai melhorando. Daqui para a frente é melhorar”, assegura.

Há três anos o Bahia não perde na primeira fase do Nordestão

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