Estado Islâmico assume atentado
Nascido no Reino Unido, agressor cumpriu ordem do grupo jihadista
O Estado Islâmico (EI) mostra as suas garras mais uma vez. A milícia radical muçulmana reivindicou o ataque em Londres ocorrido anteontem, que deixou cinco mortos (incluindo o agressor) e dezenas de feridos, afirmou a agência Amaq, um dos braços de propaganda do EI.
“O autor do ataque diante do Parlamento britânico é um soldado do EI e a operação foi realizada em resposta a um chamado para atacar os países da coalizão”, disse a nota. A facção, que controla áreas no Iraque e na Síria, tem perdido território para forças locais desses países apoiadas por uma coalizão militar liderada pelos Estados Unidos.
O terrorista matou duas pessoas ao atropelar pedestres na ponte de Westminster e um policial esfaqueado na entrada do prédio do Parlamento. O agressor foi morto por agentes em seguida. Ontem, a polícia de Londres confirmou a morte de um homem de 75 anos que estava internado em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos. Foi a quarta vítima morta devido ao ataque.
DETENÇÕES
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse que o homem que realizou o ataque foi o britânico Khalid Masood, 52 anos. Ele tinha sido investigado pelas autoridades sobre preocupações com o extremismo islâmico, mas não era visto como “parte da atual investigação da inteligência”.
Em um discurso no Parlamento no dia seguinte ao ataque mais mortal no Reino Unido em mais de uma década, a líder inglesa afirmou que Masood tinha sido investigado anos antes, mas que as autoridades não tinham conhecimento prévio de sua intenção. Ele era visto como uma “figura