Hábitos alimentares estão mudando
O Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia atende a pacientes na faixa etária entre 18 e 60 anos, portadores de obesidade mórbida, com IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 40, mesmo sem comorbidades ou IMC entre 35 e 40, com pelo menos duas comorbidades (diabetes, hipertensão arterial, apneia do sono, hiperlipidemia, hérnia discal). A marcação de consultas deve ser feita pelo Same.
No Hospital Universitário Professor Edgard Santos, o atendimento ambulatorial é realizado através da solicitação de consulta. Em seguida o paciente é conduzido para o Ambulatório de Triagem de Nutrologia que o encaminhará para o ambulatório específico, de acordo com sua patologia. Mais informações: Telefone: (71) 3283-8346.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está promovendo, durante o mês de abril, uma campanha junto aos planos de saúde para a adoção de práticas a favor do combate da obesidade com ações que estimulem uma mudança de hábitos. Busque mais informações com o seu plano. O consumo regular de frutas e hortaliças aumentou no país nos últimos oito anos, passando de 33% da população em 2008 para 35,2% em
2016, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Ainda assim, apenas um em cada três adultos brasileiros consome esse tipo de alimento em pelo menos cinco dos sete dias da semana.
A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) revela ainda que os hábitos, nesse caso, são melhores entre as mulheres – o consumo regular de frutas e hortaliças no grupo passou de 38,6% para 40,7% no período – do que entre homens, cujos percentuais passaram de 26,4% para 28,8%.
No prato, o brasileiro reduziu o consumo de feijão nos últimos quatro anos, passando de 67,5% em 2012 para 61,3% em 2016. Entre os homens, o índice passou de 74,2% para 67,9% no período e, entre as mulheres, de 61,7% para 55,7%.
Caiu também o consumo de refrigerantes e sucos artificiais, passando de 30,9% em 2007 para 16,5% em 2016, sobretudo entre as mulheres, caindo de 26,9% para 13,9%.
A consciência quanto a necessidade da prática de atividades físicas aumentou nos últimos sete anos. Em 2009, o indicador era de 30,3% e, em 2016, de 37,6%. A frequência maior é entre jovens de 18 a 24 anos (52%) e a menor nas pessoas com 65 anos ou mais (22%).