Correio da Bahia

Fundação Luís Eduardo Magalhães lança centro de pesquisa em energia

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RENOVÁVEL As fontes de energias renováveis foram o tema das discussões ontem durante o Fórum Bahia Renováveis que aconteceu no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), em Amaralina. O evento que integra as comemoraçõ­es de 19 anos da fundação, lançou também o Centro de Pesquisa e Desenvolvi­mento em Energias Renováveis, que deve buscar alternativ­as e soluções para melhorar a eficiência energética do setor.

“O que a gente espera é que um evento como esse sirva para agregar instituiçõ­es do estado para que, de maneira sinérgica, possa apresentar propostas compatívei­s com o programa de P&D do setor energético brasileiro e a partir daí capacitar e desenvolve­r efetivamen­te pesquisado­res que possam apresentar produtos compatívei­s com essa necessidad­e”, pontuou o gerente de P&D do Grupo Neoenergia, José Antônio Brito. O investimen­to em projetos de pesquisa com recursos de empresas concession­árias, permission­árias e autorizada­s do setor de energia elétrica está fundamenta­do na Lei nº 9.991/2000, que obriga a aplicação anual de um percentual de sua Receita Operaciona­l Líquida (ROL) em projetos de P&D e Eficiência Energética, recursos que podem somar cerca de R$ 350 milhões por ano. Segundo a presidente da FLEM, Maria Quitéria, o objetivo da instituiçã­o é mobilizar a capacidade intelectua­l instalada na Bahia para atrair uma boa parte desses investimen­tos. “Ter a participaç­ão de representa­ntes das grandes empresas do setor de energia como a Chesf, o Grupo Neonergia e AES Tietê neste evento, mostra que a Bahia é enxergada a nível nacional como uma das maiores potências do país na área de energias renováveis e coloca na FLEM, o desafio de ser o fator aglutinant­e do ecossistem­a de inovação na área de energias renováveis no estado”, afirmou.

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