Estrategista-chefe de Trump deixa governo acusado de racismo
Os moradores atravessam, de canoa, as ruas inundadas de Balurghat, no oeste de Bengala, em Bangladesh, onde pelo menos 221 pessoas morreram e mais de 1,5 milhão estão desabrigadas devido às chuvas provocadas pelas monções no país. ESTADOS UNIDOS O estrategista-chefe de Donald Trump, Steve Bannon, deixou ontem seu cargo na Casa Branca, sob acusação de pertencer a grupos que pregam o racismo e o antissemitismo e que estariam por trás dos confrontos em Charlottesville, no último final de semana. Segundo comunicado do governo, a saída de Bannon foi em comum acordo com John Kelly, chefe de gabinete da Casa Branca. Em reportagem, o jornal The New York Times afirmou que o assessor teria apresentado a carta de demissão desde o último dia 7 de agosto. Em julho passado, Bannon foi acusado de ser uma das fontes de vazamento de informações confidenciais da Casa Branca, pelo então diretor de comunicação Anthony Scaramucci, também demitido há cerca de dois meses por envolvimento em polêmicas. Steve Bannon é um grande aliado de Trump e considerado a pessoa por trás das ideias ultranacionalistas do presidente americano. Além disso, ele também é apontado como “muito próximo” de movimentos da extrema-direita dos Estados Unidos. Ontem, em meio à crise com a saída de Bannon do governo, Trump voltou a pedir que os tribunais americanos retirem as obstruções que impedem o pleno vigor do decreto que veta temporariamente a entrada no país de pessoas provenientes de seis nações de maioria muçulmana: Líbia, Sudão, Somália, Síria, Irã e Iêmen. Trump afirmou que os EUA condenam o ataque terrorista ocorrido anteontem em Barcelona (Espanha). Ainda pelo Twitter, o presidente afirmou que o terrorismo radical islâmico deve ser interrompido por qualquer meio. “Os tribunais devem nos devolver nossos direitos de proteção”, afirmou.