Mesmas cores, novo manto
Sem oportunidade no Flamengo, Tréllez tem nova chance na Toca
Não é a primeira vez que Santiago Tréllez veste vermelho e preto no Brasil. Vice-artilheiro do Vitória no Brasileirão, com três gols, o colombiano esteve no Flamengo em 2007, aos 17 anos, quando ainda estava começando a carreira. Apontado como promessa das categorias de base da Colômbia, Tréllez despertou o interesse da equipe carioca.
“O Flamengo me comprou depois do Sul-Americano sub-17. Vim para cá, mas, nos primeiros seis meses, não fiquei muito no Flamengo, porque ainda faltava o Mundial sub-17, então eu vinha treinar 15 a 20 dias no Flamengo e depois viajava para a Colômbia por 20 dias ou um mês para jogar na seleção”, relembra.
Apesar da pouca idade, Tréllez já tinha debutado como profissional pelo Independiente Medellín antes de chegar ao Rio de Janeiro e o objetivo do Flamengo era utilizá-lo também no time principal, algo que nunca ocorreu.
“Eu tinha contrato profissional com o Flamengo. Treinava com o profissional e jogava com o juniores. Depois que voltei do Mundial sub-17, demorou muito pra me regularizar. Eu ia à Polícia Federal e não ficava pronto. Não sei se as pessoas que faziam os papéis no Flamengo demoraram. Comecei a ficar aborrecido. Sempre enrolavam. Aí chegou um dia que eu falei para o presidente ‘vou embora, se não regularizar, eu vou embora’. Falei com meu representante ‘não aguento essa situação de ficar todo dia treinando e sem jogar’. Eu estava pronto fisicamente, mas não tinha a regularização”, conta o atacante.
Depois de um ano e meio no centro de treinamento rubro-negro, Tréllez fez as malas. O fato de ficar fora das quatro linhas o incomodava, mas não foi o principal motivador para a tomada de decisão. “O Flamengo financeiramente não estava bem. Eles deviam pra gente quatro a cinco meses. Quando eu tomei a decisão de ir embora, foi mais por isso”, admite.
Aos 27 anos, ele acredita que fez a escolha errada. “Agora que eu já amadureci muito,